Para o executivo, as tarifas seguem preocupando, apesar da isenção das sobretaxas de 40%, anunciadas na semana passada, representarem um avanço relevante. "Ficamos felizes com não atingir os 50% e manter o patamar de 10%, mas estamos confiante com mais progressos nas negociações", complementou.
Gomes Neto reforçou que a Embraer continuará advogando pelo retorno à tarifa zero. "Os acordos recentes com outros países, principalmente europeus, criaram um precedente positivo", avaliou, destacando que a companhia segue defendendo o "diálogo construtivo" entre os governos dos EUA e do Brasil.
O CEO da Embraer voltou a falar sobre a relevância das aeronaves brasileiras para o mercado de aviação regional norte-americano, principalmente o modelo E175. Para ilustrar, ressaltou que os negócios da companhia e fornecedores geram 13 mil empregos nos EUA e deverão criar outros 5,5 mil até 2030.
Investimentos
No total, a fabricante projeta investir US$ 1 bilhão nos EUA. Desse montante, US$ 500 milhões virão nos próximos cinco anos para expandir as instalações em Melbourne, na Flórida, e construir um novo MRO em Dallas, no Texas).
Além disso, a Embraer pretende investir mais US$ 500 milhões em uma nova linha de montagem nos EUA e criará mais 2,5 mil empregos caso o governo dos EUA selecione o KC-390.
(Com Agência Estado)
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