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Economia Quinta-feira, 13 de Setembro de 2012, 15:36 - A | A

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Quinta-feira, 13 de Setembro de 2012, 15h:36 - A | A

MAIS CARO

Depois da conta de luz, gás de cozinha no Estado sofre reajuste mínimo de 7,5%

O aumento máximo é de 9,5% e será registrado no bujão de gás de 13 quilos; reajuste começa a valer a partir de amanhã (14)

KARINE MIRANDA

Se não bastasse o aumento na tarifa de energia elétrica na última terça-feira (11), agora os consumidores do Estado se veem diante de mais um reajuste: o gás de cozinha ficará mais caro a partir da sexta-feira (14). A alta no preço final do Gás Liquefeito de Petróleo será de 7,5% mas poderá alcançar os 9,5% ficando a critério das revendedoras no Estado.

Atualmente, o preço do gás oscila entre R$ 50 e R$ 55. Com o reajuste, haverá um incremento, em média, R$ 5 a mais no bujão de gás de 13 quilos.

 

Ultragaz

A alta no preço final do Gás Liquefeito de Petróleo será 7,5% mas poderá alcançar os 9,5% ficando a critério das revendedoras no Estado.

De acordo com Eduardo Souza, assessor jurídico do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado de Mato Grosso (Siregás/MT), o reajuste anual no custo do gás de cozinha que costuma ser realizado a partir de setembro, tem como motivo, neste ano, os constantes repasses de altas e custos vindos das refinarias e distribuidoras que começaram a comprometer a margem de lucro do setor.

“Esse é o primeiro aumento do ano e ele surge, à primeira vista, pesado. No entanto, ao longo dos últimos meses viemos absorvendo e protelando o repasse ao consumidor”, afirma.

Só para se ter ideia, o encarecimento do frete resultado da alta no preço do diesel que entrou em vigor no mês passado, até o momento não foi repassado aos revendedores de gás e será incluso no incremento, já que segundo Souza o transporte do produto é 100% rodoviário e a distribuidora mais próxima está no estado de São Paulo, a quase 2 quilômetros de distância.

Além disso, a reposição salarial dos funcionários do setor e a homologação do reajuste do acordo coletivo estadual que foi discutida na amanhã desta quinta-feira (13) também são responsáveis pela alteração no preço do gás.

Isso porque cada revendedora precisa cobrir os valores inclusos no plano de custo, que inclui todos os itens já citados. No cálculo, o valor entre 7,5% e 9,5% seriam essenciais para cobrir o plano e não onerar no bolso do revendedor.

“Cada revendedor pode reajustar da forma que lhe for viável entre a porcentagem definida. Fizemos o cálculo e esta é a margem decidida que não irá pesar tanto no bolso do consumidor. Se pensarmos, uma família de quatro pessoas gasta R$ 0,25 durante 45 dias para comprar um bujão de gás. O problema é que esse valor é desembolsado de uma vez, aí parece muito alto”, explica.

Outro fator que encarece ainda mais o preço do gás de cozinha é a regulamentação da profissão de motoboy que entrará em vigor em fevereiro de 2013. Em vigência, a regulamentação proibirá o transporte de água e bujões em motos e o revendedor que quiser permanecer com a opção de entrega em domicílio terá de adotar uma carroceria lateral acoplada à moto que custa aproximadamente de R$ 4 mil, conforme Souza.

“Todas essas são questões que pesam no bolso do revendedor e que uma hora precisa ser passado para o consumidor”, afirma.

Hoje, o Estado possui 750 revendedoras das quais 250 estão em Cuiabá e Várzea Grande e o reajuste fica a critério das revendedoras conforme seus custos, mas já pode estar praticado a partir de amanhã. A previsão é que apenas as revendedoras do interior de Mato Grosso apliquem o percentual máximo de reajuste. Isso porque os gastos com transporte é ainda maior do que um revendedor da capital.

MAIS CARO DO BRASIL

Com o reajuste, o preço do GLP em Mato Grosso permanece como o maior do Brasil, conforme a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo a ANP, o preço médio é de R$ 48,34 e máxima de R$ 54. Média esta que supera as vigentes do norte do país.

 

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