O colegiado voltou a mencionar que a elevada incerteza no cenário demanda cautela na condução da política monetária, e reforçou a disposição para reagir, se necessário. "O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado", diz a ata, repetindo um trecho do comunicado.
Segundo o Copom, a desancoragem das expectativas exige uma política monetária significativamente contracionista por período bastante prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta. Além da desancoragem, o cenário também é marcado por projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, disse o Comitê.
O colegiado repetiu as suas projeções de inflação acumulada em 12 meses para 2025 (4,9%), 2026 (3,6%) e o primeiro trimestre de 2027 (3,4%), que é o horizonte relevante da política monetária. Todas as estimativas estão acima do centro da meta, de 3%. A trajetória leva em conta uma desaceleração dos preços livres, de 5,1% este ano para 3,3% no horizonte relevante. Os preços administrados devem passar de 4,4% para 3,9% nesse mesmo período.
Todas as projeções partem do cenário de referência, com trajetória de juros extraída do relatório Focus e bandeira verde de energia elétrica em dezembro de 2025 e 2026. A taxa de câmbio começa em R$ 5,55 e evolui conforme a paridade do poder de compra (PPC). Os preços do petróleo seguem aproximadamente a curva futura por seis meses e, depois, sobem 2% ao ano.
(Com Agência Estado)
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