Em relatório mensal divulgado nesta quinta-feira, 11, a agência ajustou para baixo suas previsões de crescimento da oferta, para 3 milhões de bpd em 2025 e 2,4 milhões de bpd em 2026, respectivamente, ante estimativas anteriores de 3,1 milhões e 2,5 milhões de bpd.
Em relação ao quarto trimestre de 2025, a agência avaliou que a projeção de excedente global de petróleo diminuiu desde o relatório do mês passado, com a interrupção abrupta do crescimento contínuo da oferta global.
Notavelmente, a oferta global de petróleo em novembro caiu 610 mil barris por dia. A OPEP+ foi responsável por mais de três quartos da queda total, liderada pela Rússia e Venezuela, países afetados por sanções. As exportações russas de petróleo caíram 420 mil barris por dia em novembro, o que, combinado com a queda dos preços, reduziu as receitas para US$ 11 bilhões, US$ 3,6 bilhões a menos do que no ano anterior.
Após enfrentar paradas não planejadas significativas em refinarias em novembro, a pressão nos mercados de produtos refinados diminuiu, mas as sanções no primeiro trimestre de 2026 trarão novos desafios. O forte contraste entre o aumento da oferta de petróleo bruto e a inesperada escassez nos mercados de produtos refinados fez com que as margens de refino retornassem a níveis vistos pela última vez após a invasão da Ucrânia pela Rússia, diz a AIE.
(Com Agência Estado)
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