A agência estadual está atuando de forma presencial, no Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil estadual desde a manhã da terça-feira, 9. Já a Aneel disse estar fiscalizando a situação em conjunto com a agência estadual. Além disso, o diretor da Aneel Fernando Mosna enviou ofício no qual solicitou documentos que descrevam o evento e a adequação da estrutura operacional.
A nota mais recente enviada pela concessionária à imprensa afirmou que às 6 horas desta quinta-feira, 1,5 milhão de clientes seguiam sem eletricidade em virtude de um ciclone extratropical e um vendaval que perdurou por cerca de 12 horas na quarta-feira, 10. Ao todo, mais de 2 milhões de imóveis foram afetados.
Em nota, a Aneel afirmou que "mantém o seu compromisso com o monitoramento e o acompanhamento das ações de restabelecimento do fornecimento de energia elétrica às unidades consumidoras afetadas pelos eventos climáticos". Já a Arsesp disse que atua com este mesmo foco, conforme o convênio firmado com a própria agência reguladora federal.
A Enel São Paulo, por sua vez, disse que mobilizou antecipadamente mais de 1.500 equipes ao longo do dia para atuar no restabelecimento dos clientes que tiveram o fornecimento afetado. "Desde ontem até as 5h de hoje, mais de 500 mil clientes afetados tiveram o fornecimento normalizado", completou também em nota.
A prestação de serviços pela Enel São Paulo está sob atenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após dois eventos de falta de energia significativos: em novembro de 2023 e em outubro 2024, quando 2,1 milhões e 2,4 milhões de unidades consumidoras ficaram sem energia também após eventos climáticos.
No mês passado, o diretor da Aneel Gentil Nogueira pediu vista em processo que pode, no limite, autorizar a abertura de procedimento administrativo de caducidade da concessionária, cujo contrato vence em junho de 2028.
(Com Agência Estado)
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