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Copa Pantanal Segunda-feira, 21 de Novembro de 2011, 07:27 - A | A

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Segunda-feira, 21 de Novembro de 2011, 07h:27 - A | A

ROLETA RUSSA

Caso Global Tech não está encerrado com anulação de contrato, afirma promotor

Clovis Almeida, que faz parte de um grupo que investiga ações da extinta Agecopa e a atual Secopa, avisa que investigações sobre o escândalo da Global Tech prosseguem

JORGE ESTEVÃO

Mayke Toscano/Hipernotícias

Global Tech foi criada somente para atender um contrato milionários de R$ 14,1 milhões, autorizado por Eder Moraes

“Ninguém pode dizer que o caso da Global Tech está encerrado com a anulação do contrato”. O aviso é do promotor Clovis Almeida Júnior ao tomar conhecimento das declarações do secretário da Copa, Eder Moraes, que afirmou à imprensa na sexta-feira (18) que o assunto já “está enterrado”.

Eder Moraes, que autorizou contratação da Global Tech a fornecer 10 Land Rovers ao preço total de R$ 14,1 milhões com dispensa de licitação, cujo procedimento foi anulado pelo governador Silval Barbosa, se empolgou com deputados estaduais durante visita à Arena Pantanal, e declarou que toda essa questão “passou para alçada da Procuradoria-Geral do Estado (PGE)”.

Na quarta-feira (16), a PGE emitiu parecer que anula o contrato e exige a devolução do “adiantamento” de R$ 2,1 milhões pagos à Global Tech, que foi disfarçado de caução pelo próprio Eder Moraes. O fundamento do termo de distrato foi exatamente o adiantamento disfarçado, feito pessoalmente por Eder, único ordenador e despesas da Agecopa no período.

Mas o promotor Clovis Almeida não pensa dessa forma. Ele afirma que não está claro quem é o autor dos sucessivos erros cometidos no contrato com a Global Tech, desde a autorização para a empresa adquirir os equipamentos russos até a anulação do procedimento.

Segundo Clovis Almeida, as provas é que irão mostrar quem cometeu esses erros graves na extinta Agecopa e na Secretária Extraordinária para Copa 2014 (Secopa) que sucedeu a autarquia. “Ninguém pode falar se o caso está encerrado. Estamos em andamento com as investigações a respeito desse contrato, mesmo anulado pela PGE. Temos provas produzidas”, disse o promotor, se referindo às declarações de Eder Moraes.

O promotor disse que depois da análise dos documentos obtidos pela Gecopa e o parecer da PGE é que o MPE vai se pronunciar sobre o caso Global Tech. “Houve um erro, agora temos que saber se este erro foi grave e doloso (com intenção)”, afirmou Clovis Almeida.

O promotor disse ainda que existem cerca de 20 inquéritos civis em andamento contra a Secopa, grande parte deles herdados da extinta Agecopa. Clovis Almeida diz que essas investigações são necessárias porque assim como existe um gestor que administrou com competência grandes recursos financeiros, há aqueles que não souberam gerir pequenas verbas. “Tudo é dinheiro público e, por isso, deve ser fiscalizado".

Clovis Almeida, que entrou em férias nesta sexta-feira (18), faz parte de uma equipe que tem mais 3 promotores (Carlos Eduardo, Alexandre Guedes e Tiago Afonso), coordenados pela procuradora de Justiça Silvana Viana. Sobre suas férias, Clovis disse que as investigações não serão desaceleradas porque os seus colegas darão continuidade.

Álbum de fotos

Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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Sofia 21/11/2011

Como sempre, o MP vai gastar muita folha de jornal e movimentar a máquina da Justiça por uns cinco anos, para que, no final, se chegue a conclusão de que a anulação do contrato resolveu o problema. Menos amor pelos holofotes ajudaria o povo.

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