O vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, publicou uma série de vídeos em suas redes sociais relatando transtornos enfrentados com a Latam após o cancelamento do voo que o levaria de Porto Alegre a Cuiabá, na terça-feira (9). Ele afirmou que ingressará com ação judicial contra a companhia aérea. (VEJA OS VÍDEOS AO FINAL)
Gustavo viajava acompanhado da esposa, da filha e dos sogros, quando recebeu a informação de que o voo direto havia sido cancelado. Segundo ele, a empresa o remanejou para um itinerário com múltiplas conexões, o que prolongaria o retorno à Capital mato-grossense até cerca de 2h da madrugada.
Durante o relato, o empresário mostrou alternativas de outras companhias, como Azul, que apresentavam horários mais favoráveis, porém, segundo ele, a Latam não autorizou o endosso das passagens.
No vídeo, Gustavo desabafou sobre a postura da empresa: “Eles não fazem endosso para outra companhia. Sabe por quê? Porque eles estão se lixando pro passageiro. E o que eles querem é botar mais dinheiro no bolso. Isso vai virar uma ação e eu não vou deixar isso barato. Acho um desrespeito com pessoas que pagaram caro pelas passagens, com idosos, criança, e com as famílias brasileiras. Latam, a gente se vê no tribunal”.
Em outra gravação, ele mostra que a própria Latam tinha voos disponíveis no mesmo dia, embora com tarifas mais altas, o que segundo ele reforçaria a falta de disposição da empresa em oferecer alternativas adequadas:
“Hoje, 9 de dezembro, são 11h45 da manhã. Fui pesquisar se tem outro voo de Porto Alegre para Cuiabá e olha que bacana, tem, com tarifas caras, mas tem. [...] Eles podiam me botar, se não deu para chegar às 5h da tarde, sair daqui às 2h e chegar em Cuiabá às 11h, mas eles não querem, porque eles querem ganhar mais dinheiro”.
Gustavo também registrou que, após insistência, solicitou a “declaração de atraso ou cancelamento”, documento obrigatório, e relatou que recebeu apenas vouchers de R$ 68 por passageiro, insuficientes para cobrir custos no aeroporto. Durante a viagem, já em Florianópolis, ele disse que arcou com novas despesas não previstas:
“Paguei 42 reais aqui, 10 pães de queijo miniatura e um café para tomar. Vou juntar todos esses comprovantes também para comprovar as despesas que eu tive. Eu não pedi para parar em Florianópolis, meu voo comprado era com uma escala em Guarulhos, com duas não”.
Enquanto seguia viagem, novas gravações mostraram atrasos adicionais no trecho Guarulhos–Cuiabá: “Segue a saga, uma hora de atraso no voo de Guarulhos para Cuiabá. Uma hora de atraso, mais uma hora de atraso. Já são muitas horas de atraso. Vamos chegar em casa lá pelas três da manhã, que beleza”.
Já na madrugada, ao chegar ao destino, ele relatou que a mala chegou molhada: “Nossa, eu falei assim, a mala chegou molhada, ensopada. Nem para cuidar de mala, eles servem. Olha essa situação. Deve estar tudo ensopado”.
O vice-presidente da Fiemt afirma que juntará toda a documentação e que levará o caso à Justiça, alegando desrespeito aos consumidores.
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