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Cidades Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025, 17:13 - A | A

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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025, 17h:13 - A | A

10 MINUTOS CONTRA O AEDES

Levantamento aponta bairros de Cuiabá em alto risco para proliferação do Aedes aegypti

Quatro regiões da capital foram classificadas em alto risco; Prefeitura reforça campanha “10 minutos contra o Aedes” e pede colaboração da população

DA REDAÇÃO

A Prefeitura de Cuiabá divulgou o 4º Alerta do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado entre 29 de setembro e 3 de outubro. O levantamento, feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS Cuiabá), inspecionou 11.594 imóveis em 27 agrupamentos de bairros da capital para monitorar a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com os dados, Cuiabá apresenta média municipal de 2,1% no Índice de Infestação Predial (IIP), o que coloca a cidade em médio risco para transmissão das doenças. No entanto, alguns bairros ainda registram índices preocupantes. Quatro estratos (14,8%) foram classificados como de alto risco, com taxa igual ou superior a 4,0%. Entre eles estão áreas da Região Norte, como o Residencial Bosque dos Ipês, Três Poderes, Jardim Vitória e Altos do Chapada, que apresentaram o maior índice (5,2%).

Na Região Oeste, o Distrito da Guia também registrou alto risco (4,9%), enquanto na Região Sul, os bairros Pedra 90, Monte Sinai e Loteamento Dante Martins de Oliveira tiveram índice de 4,6%.

O levantamento apontou ainda que 67,8% dos criadouros estavam em depósitos de água desprotegidos ao nível do solo, como tonéis e caixas d’água sem tampa. Outros 16,3% foram encontrados em recipientes móveis, como vasos e bebedouros, e 10,6% em lixo doméstico, como garrafas e latas.

Segundo o Boletim da Diretoria de Controle de Zoonoses (DCZ), até a 44ª Semana Epidemiológica de 2025, Cuiabá registrou 1.514 casos de dengue, 11.010 de chikungunya e 5 de zika. Até o momento, não há óbitos confirmados por dengue ou zika, mas dois casos seguem em investigação. Para chikungunya, foram 27 mortes confirmadas e outras 12 em análise.

O levantamento mostra ainda uma melhora em algumas regiões: a Região Sul, antes em alto risco, passou para médio, e a Região Leste reduziu de alto para baixo risco.

A secretária municipal de Saúde, Danielle Carmona, destacou a importância da colaboração da população nas ações de combate ao mosquito. “Os agentes de endemias estão devidamente identificados e capacitados para realizar o serviço. A colaboração dos moradores é essencial para que o trabalho alcance todos os imóveis e possamos reduzir o risco de transmissão das doenças”, afirmou.

A Prefeitura reforça que o combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada entre poder público e população. A recomendação é que os moradores permitam a entrada dos agentes de combate a endemias para inspeções, orientações e eliminação de criadouros.

Campanha “10 Minutos contra o Aedes”

A Secretaria Municipal de Saúde também reforça a campanha “10 minutos contra o Aedes”, que incentiva cada cidadão a reservar dez minutos por semana para vistoriar a própria casa ou local de trabalho, eliminando possíveis criadouros.

“Uma semana tem mais de dez mil minutos. Se cada morador dedicar apenas dez deles para eliminar criadouros, evitamos que milhares de mosquitos nasçam. Essa é uma atitude que salva vidas”, reforçou a diretora Silvana Arruda Miranda.

A Prefeitura de Cuiabá continuará intensificando as ações de fiscalização, visitas domiciliares e campanhas educativas, mas ressalta que a participação da comunidade é o principal fator para conter a proliferação do Aedes aegypti.

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