O psicólogo Jair Donato disse ao HNT TV Entrevista que um dos gatilho para o vício em celular acontece na infância quando os pais usam o aparelho como moeda de troca, entregando o aparelho nas mãos dos pequenos para que eles fiquem em silêncio.
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"Isso pode começar quando pequenininho, na relação da moeda de troca: o filho chorou, entrega o celular e o menino acalma. Ou então dá pra criança brincar na tela mesmo", explicou Donato.
Na fase em que as crianças comecam a adquirir mais autonomia, em torno dos três anos, é quando, segundo o psicólogo, que os sinais da dependência começam a surgir e eles passam a manipular os pais e avós, por exemplo, para ter acesso ao celular. Nesse ponto, é quando o comportamento começa a sair do controle, e os prejuízos com a aprendizagem e interação social aparecem pois os níveis de concentração e interação com os amiguinhos são afetados.
"Quando a criança que se acostuma desenvolve a independência a ponto de exigir que a tela esteja com ela. Muitas crianças que exigem dos avós e dos pais o celular. O pai fala que é só um desenho, mas não há um monitoramento do que mais a criança acessa", disse Donato.
Longe dos olhos dos pais, as crianças e adolescentes ficam vulneráveis a quadrilhas especializadas em aplicar golpes online. "Algumas facções monitoram e estabelecem conexões com essas crianças. Tem casos de crianças que fazem compras altíssimas pelo celular do pai e da mãe", pontuou.
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