Mayke Toscano/Hipernotícias |
Delegado Antonio Carlos Garcia, titular da DHPP, disse que o segurança vai ficar em liberdade |
A família do empresário Adriano Henrique Marissael, morto pelo segurança do banco Itaú, lamentou por ele ainda não ter sido preso. Para a família, Alexsandro Abilio de Farias representa um perigo para a sociedade. “Ele é perigoso para todos”, disse Jader Alves, genro do empresário morto.
Quanto a alegação do segurança, que disse ter reagido após ser discriminado pelo empresário, a família não acredita nesta versão, já que Adriano sabia lidar com o público.
A família acredita que esta é uma alegação para algo inquestionável. “O Adriano era uma pessoa pública, lidava com o público todos os dias. As imagens do circuito interno não mostram nada de agressão (verbal). O vigia só quer justificar o injustificável”, acrescentou.
O advogado da família do empresário, Flávio Bertin, disse que o segurança se utilizou da “brecha” que a lei permite, mas que a luta dele é de que Alexsandro espere a decisão na cadeia. “Vamos tentar provar que o depoimento do vigia está faltando com a verdade”.
O advogado continuou dizendo que o empresário foi praticamente executado. “Assassinar uma pessoa com tiros à queima roupa e sem chances de defesa é praticamente uma execução, disse.
DEPOIMENTO
Alexsandro Abílio de Farias chegou e saiu sem falar com a imprensa. Ao terminar de prestar o depoimento na Delegacia de Homicidios e Proteção à Pessoa (DHPP), saiu acompanhado de seu irmão, que não quis se identificar.
O delegado Antônio Carlos Garcia disse que conclusão do inquérito deve sair em até 30 dias. O segurança vai responder por homicidio qualificado e roubo.
Garcia disse ainda que em depoimento o segurança falou em arrependimento pelo acontecido. “O Alexsandro se diz arrependido, mas isso não o isenta da culpa”, declarou.
O depoimento começou às 9h45 foi até meio dia e meia. Alexsando de Abílio Faria falou por 2h30 minutos.
VIGILANTE
Alexsandro declarou em depoimento que vinha sendo perseguido há pelo menos um mês. A alegação dele é que todos os dias que o empresário ia a agência fazia algum tipo de agressão verbal ao vigilante.
Segundo informações do delegado, o vigia já havia reclamado na Brinks, empresa que prestava serviço, e também ao banco, mas que nada tinha sido feito para acabar com as ofensas de racismo.
A justificativa que o segurança deu em depoimento é que o empresário o humilhava que até o chamou de “macaco preto”, dentre outros termos pejorativos.
Alexsandro informou ainda que o motivo pelos xingamento é que toda vez que o empresário chegava na agência a porta giratória travava e por aí começaram os conflitos.
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VITORIO MAIOLINO 27/06/2011
Esse elemento representa perigo sim a sociedade, como ele mesmo disse que sofria agressão verbal e agora ele será chamado de assasino, então vai matar todos que assim o chamarem? e quando ele começar pegar o cadeião como será? ele simplesmente executou um homem indefeso e terá que pagar pela sua ação abobonável.
1 comentários