O presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren), Antônio César Ribeiro, afirmou que o suposto estupro de uma paciente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) está sendo investigado e que as características fornecidas pela vítima do agressor não condizem com a equipe plantonista.
Reprod.
De acordo com o presidente após serem informados sobre o ocorrido, uma equipe de fiscalização foi encaminhada para o local e colheu as informações da mulher de 45 anos. Durante o relato da vítima, ela informou que estava sonolenta após ter recebido uma medicação.
Ao acordar, ela percebeu que estava com um sangramento e sentia fortes dores na região intíma. Apesar de não ter o nome divulgado, foi informado que a mulher estava internada após ter sofrido um infarto.
Conforme o relato da vítima, o agressor seria um homem negro e alto que estaria usando um uniforme verde, porém segundo Antônio na ocasião a equipe plantonista estava usando uma roupa branca.
"Merecemos o benefício da dúvida. Na escala de plantão constava somente dois homens, sendo um médico e um enfermeiro e nenhum correspondia com a descrição feita pela paciente", pontuou o presidente.
Antônio destacou ainda que existe a possibilidade de funcionários de outros departamentos terem cometido o crime. Durante o relato da vítima, ela informou que estava sonolenta após ter recebido uma medicação.
"Muitas pessoas passam naquele local. Acho prudente o afastamento neste caso, mas será investigado e caso seja comprovado ele vai ser demitido e responderá legalmente", pontuou.
Uma investigação foi aberta pelo Coren para apurar o ocorrido, paralelamente com a Polícia Civil. A mulher está fazendo acompanhamento psicológico e recebeu as medicações indicadas no protocolo para este tipo de situação.
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"O Coren vai acompanhar o caso e vamos ter isso esclarecido. Não vamos negar a possibilidade de ter ocorrido o caso, mas lembramos que nem todas essas situações estão relacionadas a equipe de enfermagem", concluiu.
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