A prefeita Lucimar Sacre de Campos (DEM) decretou situação de emergência em Saúde Pública na cidade de Várzea Grande por epidemia de infestação do mosquito aedes aegypti. O decreto nº 09, de 11 de fevereiro, também institui o Comitê de Mobilização e Combate ao mosquito transmissor.
Conforme a gestora, a administração tomou essa decisão após levar em consideração o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação (Lira), realizado em dezembro de 2015, quando a cidade apresentou um valor de 5,6, o que representa alto risco de transmissão das doenças transmitidas pelo mosquito como a dengue, o zika vírus e a chikungunya.
“Nós devemos estar unidos contra o mosquito porque infelizmente as consequências estão aumentando, de acordo com os dados da Saúde Pública. Cada um é responsável para eliminar possíveis criadouros dentro de suas casas e o Poder Público traça esse grande Plano de Ação para a eliminação do mosquito. Várzea Grande está engajada nessa luta”, disse a prefeita.
A cidade já registrou 349 casos de zika vírus só nestes primeiros dias de 2016, figurando com o índice mais alto entre os municípios mato-grossenses, conforme dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde. Em todo o ano de 2015, foram registrados 1661 casos de zika vírus em Várzea Grande. Também foram notificados 51 casos de dengue até fevereiro, mais que o dobro dos 23 casos no mesmo período do ano passado.
Para a prefeita, está clara a situação de emergência em saúde pública, que demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle, contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública.
“É isso que estamos buscando. É por meio da união de esforços e trabalho em conjunto que estamos dando início a essa campanha de mobilização envolvendo a sociedade e seus segmentos organizados em uma força tarefa contra o mosquito. É importante que a população perceba que essa é uma ação conjunta que depende do esforço de todos”, declarou.
O secretário de Saúde Cassius Clay de Azevedo afirmou que o Plano de Ações Emergenciais no enfrentamento ao mosquito terá de 90 dias de atividades intensas e ininterruptas. O processo será dividido em quatro etapas, com visitas domiciliares, limpeza e retirada de lixo de casas e terrenos baldios.
“Cerca de 372 pontos estratégicos definidos pela Vigilância Municipal serão fiscalizados e os proprietários de terrenos não habitados e sem limpeza serão notificados, além dos outros encaminhamentos contidos no Plano. Por isso, a ação foi dividia por setores onde todos os bairros receberão as atividades por meio de mutirões. O primeiro mutirão será na região do Grande Cristo Rei com a realização do Dia D de combate ao mosquito, dia 26 de fevereiro, às 09 horas, na Praça Áurea Bras”, informou.
Cada etapa terá uma duração média de 15 dias em cada região. Encerrado esse período, a equipe de trabalho retornará aos locais visitados para inspecionar se não surgirão novos bolsões de lixo acumulado.
Depois da ação na região do Grande Cristo Rei, os próximos bairros a receber os mutirões serão: Setor 02 – Grande Centro e Região. Setor 03 - Bairros Jardim Glória, Mapim e região. Setor 04 - Bairro São Mateus e região. Em cada etapa serão visitados em média 30 a 40 mil imóveis.
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