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Cidades Sábado, 01 de Outubro de 2011, 12:26 - A | A

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Sábado, 01 de Outubro de 2011, 12h:26 - A | A

OUTRA VERSÃO

Advogado afirma que foram outros clientes da pizzaria que mataram o estudante e não os PMs

Defesa dos acusados de matar guineense afirma que os dois soldados “apenas” cumpriram com dever impostos a eles; diz também que o africano estaria sob efeito de álcool e drogas, mas não apresentou provas documentais

HÉRICA TEIXEIRA
[email protected]

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

Ardonil Gonzalez afirma que os soldados da PM só cumpriram com o dever de imobilizar o estudante, já que ele estaria praticando um assalto

 

Advogado de defesa dos policiais militares envolvidos na morte do ex-estudante da UFMT, Toni Bernardo da Silva, 27 anos, nega que os dois teriam espancado o estudante. A alegação é que Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, ambos de 24 anos, cumpriram a obrigação que a lei impõe, que é conter o suposto criminoso na prática de um delito.

Ardonil Gonzalez Júnior disse que Toni chegou na pizzaria para tentar assaltar à namorada do consultor de telefonia, Sérgio Marcelo da Silva Costa, 27 anos. Neste instante teve luta corporal e os PMs intervieram na briga e tentaram imobilizar Toni.

“Houve tentativa de assalto. E os PMs no exercício da obrigação que a lei impõe a eles, intervieram porque estava acontecendo a prática de um crime. Toni tentou um assalto simulando que estava armado. A imagens mostram claramente isso”, frisou.

O advogado negou que os policiais cometeram exagero na abordagem. “Entendo que não houve exagero nenhum. O que eles fizeram foi imobilizar”, apontou.

O advogado disse ainda que se a morte do estudante tivesse acontecido pela força dos policiais, seria acidental, já que o Toni reagiu a abordagem. “A morte pode inclusive ser provocado por um acidente, pancada, não há fato que isso possa ter sido provocado pelos meus clientes. Mas mesmo que tivesse sido provocado, foi de forma acidental”, defendeu.

Adornil justificou a agressão a Toni como sendo causado pelos outros frequentadores da pizzaria e disse que os seus clientes apenas imobilizaram e as agressões partiram das outras cerca de 20 pessoas que estavam no local.

“Os meus clientes imobilizaram. Houve agressão, houve. Testemunhas que lá estavam cometeram esta agressão e agora, em ato covarde, tentam imputar esta conduta deles a meus clientes. Todo mundo do bar foi para lá (onde Toni estava), não foram só os dois policiais e o Sérgio. Todo mundo do bar foi participar da ocorrência. Dois policiais tentando imobilizar, contudo, Toni estava sob efeito de álcool, cocaína e maconha. Concentração 4,3 de álcool.”, ressaltou, sem, no entanto, apresentar qualquer documento que comprava esta denúncia.

Gonzalez disse que toda a ação aconteceu em 7 minutos e criticou o que as testemunhas têm falado na imprensa de que foram os policiais que agrediram.

“Testemunha é prostituta das provas. Todo mundo fala o que quer da forma que quer. A ocorrência total durou 7 minutos”, informou.

A defesa até citou que morte pode ter sido provocado por contribuição da vítima e que o Estado vai ter que provar a culpa dos clientes. “Momento do ato de prisão ele (Toni) resistiu, tentou levantar, fugir do local. Ninguém nega o resultado morte, agora temos que questionar até quando e como a própria vítima contribuiu para este resultado. Toni morreu por rompimento da traqueia por objeto contundente, que objeto foi esse? Perna de cadeira, um soco, não é determinada ainda. Cabe ao Estado provar que meus clientes cometeram este ato, porque até o momento é que eles não cometeram, só na hipótese de pensamento. Se houvessem cometido, cometeram no estrito cumprimento da obrigação que lhe é imposta pela lei”, ressaltou

PEDIDO DE LIBERDADE

A defesa informou também que na próxima segunda-feira (3) vai pedir a liberdade provisória dos policiais. A alegação é que seus clientes tem conduta ilibada e não trazem perigo para a população.

“Entrarei com pedido de liberdade na segunda-feira. Entendo que é dever do Estado colocar os dois policiais que agiram no estrito cumprimento da imposição legal em liberdade” concluiu.




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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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Manduca Silvério 03/10/2011

Mas é muito cara-de-pau um sujeito desse! Tudo tem limite, inclusive para um advogado inventar argumentos absurdos para defender seus clientes... O que houve ali foi assassinato a sangue frio, covardia pura e racismo, nada mais! Se o rapaz fosse branco,loiro teria sido tratado da forma como foi... Teri sido espancado até a morte como foi...

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1 comentários

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