Domingo, 10 de Agosto de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,44
euro R$ 6,34
libra R$ 6,34

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,44
euro R$ 6,34
libra R$ 6,34

Brasil Sábado, 09 de Agosto de 2025, 19:45 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 09 de Agosto de 2025, 19h:45 - A | A

STJ libera retomada de ação do TCU contra Deltan por diárias e passagens de na Lava Jato

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a suspensão de uma liminar que impedia a tramitação no Tribunal de Contas da União (TCU) de um procedimento contra o ex-procurador da República e ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR). Com a decisão, foi restabelecido o andamento da tomada de contas especial (TCE) que apura o suposto recebimento indevido de cerca de R$ 2,8 milhões em diárias e passagens por parte de Dallagnol, durante sua atuação na força-tarefa da Operação Lava Jato.

Dallagnol havia apresentado recurso para tentar interromper a tramitação do procedimento. Na última quarta-feira, 6, a Corte Especial do STJ rejeitou por maioria o recurso apresentado pelo ex-procurador. O Estadão entrou em contato com a defesa e a assessoria de Dallagnol, mas não teve retorno.

Em agosto de 2022, o TCU condenou Dallagnol a ressarcir, juntamente com o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-procurador-chefe do Ministério Público no Paraná João Vicente Beraldo Romão, a quantia de R$ 2.831.808,17. Na decisão, gastos relativos a pagamento de diárias e passagens a integrantes da operação foram classificados como "ilegítimos e antieconômicos".

À época, os ministros consideraram irregulares as contas especiais de Janot, Deltan e Romão, condenados ainda a pagar uma multa de R$ 200 mil cada. Conforme argumentou o relator Bruno Dantas, o Ministério Público permitiu o pagamento "reiterado e desmedido" de diárias e passagens a pessoas que não tinham domicílio em Curitiba.

Segundo Dantas, a prática viabilizou uma "indústria de pagamento de diárias e passagens" a certos procuradores escolhidos a dedo, "atitude absolutamente incompatível com as regras que disciplinam o serviço público brasileiro", destacou.

Dallagnol recorreu à Justiça alegando irregularidades no procedimento, sobretudo por estar sendo responsabilizado diretamente, apesar de não ter sido ordenador de despesas nem responsável pela estrutura administrativa da operação.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros