No ofício encaminhado ao Conselho Tutelar, Reimont diz que a conduta da deputada "suscita sérias preocupações quanto à segurança da criança, que foi exposta a um ambiente de instabilidade, risco físico e tensão institucional".
O texto publicado pelo deputado no X (antigo Twitter) ainda destaca que Zanatta se manteve com a criança no colo, sentada nas cadeiras da Mesa Diretora da Câmara, mesmo com "alertas e possibilidade de intervenção da Polícia Legislativa".
Julia Zanatta afirmou, também no X, que os que criticam a atitude dela "não estão preocupados com a integridade da criança" já que "nenhum abortista jamais esteve". "Eles querem é INVIABILIZAR o exercício profissional de uma MULHER usando SIM uma criança como escudo."
A deputada e os demais parlamentares da oposição tentaram paralisar os trabalhos na Câmara e no Senado Federal em meio à pressão pela aprovação do PL da Anistia e do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), conseguiu sentar em seu lugar na Mesa Diretora e abriu a sessão da Casa por volta das 22h25 desta quarta. A reunião foi encerrada após um breve discurso, no qual ele defendeu o diálogo.
No Senado, Magno Malta (PL-ES), Izalci Lucas (PL-DF) e Damares Alves (Republicanos-DF) se acorrentaram à Mesa utilizada para comandar as reuniões. Assim como os deputados, eles se revezaram durante a madrugada de quarta-feira para ocupar os plenários das duas Casas.
(Com Agência Estado)
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