Mais cedo, em reunião da Mesa Diretora, Motta decidiu indicar a punição de Marcos Pollon (PL-MS), Marcel van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC) e uma petista, Camila Jara (PT-MS), com a suspensão de até seis meses do mandato. Em relação à petista, apesar de o nome não constar na representação sobre o motim, o Estadão apurou que seu caso está sob análise em uma representação apartada, por se tratar de um episódio distinto.
No diário oficial publicado na noite desta sexta-feira, aparece nova representação feita pelo deputado federal João Daniel (PT-SE), que pede sanções a - além dos bolsonaristas já mencionados - Zucco (PL-RS), líder da oposição, Allan Garcês (PL-TO), Caroline de Toni (PL-SC), líder da minoria, Marco Feliciano (PL-SP), Domingos Sávio (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF) e Carlos Jordy (PL-RJ).
Há uma representação adicional feita por Rogério Correia (PT-MG) reforçando acusações contra Nikolas e uma do líder do Republicanos, Gilberto Abramo (MG) contra Pollon.
Nikolas, mencionado em duas vezes em representações, é acusado por Correia de "simular agressão", no episódio com Camila Jara, que o teria empurrado. Segundo Correia, Nikoals também teria demonstrado "desprezo pelo Parlamento". "Acionado pelas autoridades, Nikolas Ferreira segurou fisicamente a cadeira da Presidência da Mesa Diretora, recusando-se reiteradamente a liberá-la, mesmo após três determinações expressas para que o ambiente fosse desobstruído", diz o texto.
Determinação da Secretaria-Geral da Mesa decidiu encaminhar todas as representações para análise do corregedor parlamentar, Diego Coronel (PSD-BA). O parlamentar baiano se reunirá com Motta na segunda-feira, 11.
(Com Agência Estado)
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