"Não vejo que os parlamentares têm interesse de anistiar essas pessoas que fizeram isso. O sentimento da Casa é muito mais de sensibilidade às pessoas humildes, que participaram do movimento e não cometeram os delitos tão graves e pesados e receberam penas elevadas."
Na visão de Motta, a anistia tira o foco de assuntos importantes que poderiam ser priorizados como o "desafio internacional", soberania e a economia diante decisões do governo dos EUA.
Segundo o presidente da Câmara, há um sentimento na Casa de não concordar com "penas exageradas dadas a crimes não tão graves" e assim se começou a discutir alternativas para a anistia. "Se puder haver uma alternativa legislativa a isso, penso que uma alternativa talvez que atenda à maioria da Casa. Mas essa construção deve ser feita no colégio de líderes, para que seja levado ao plenário", indicou.
"Vejo com muita sensibilidade esses temas para que a Casa não possa ser complacente com o que aconteceu. O que aconteceu foi grave. Deve haver um sentimento de unidade entre a Câmara e o Senado sobre o que vai ser feito. E conversar com o Executivo, a base do governo e o Judicário para que possamos retomar a paz institucional."
Motta afirmou não estar dizendo que "não há chance" de uma anistia ampla e irrestrita por não poder afirmar o sentimento dos partidos. "Crimes graves, como planejar morte, não acho que a Câmara tenha ambiente para anistiar isso. Não estou dizendo que será contra ou favor este ou aquele investigado. O que estou fazendo é uma avaliação pessoal de que os crimes mais graves, não vejo os deputados concordando com isso. Mas há sensibilidade para pessoas mais humildes, que não tiveram papel central", destacou.
(Com Agência Estado)
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