Mal a presidente Dilma concedeu o quinto grande aeroporto e a Infraero – que perde espaço e poder – está prestes a provocar turbulência nas contas do governo.
A estatal pretende abandonar sua sede em edifício próprio no Setor Comercial Sul de Brasília, isenta de custos, por um prédio da falida Transbrasil no Aeroporto JK, pelo qual pagará R$ 528 mil por mês.
O pré-acordo entre os diretores Clóvis Dáttoli, da Infraero, e Antonio Droghetti, da concessionária Inframérica, em mãos da Coluna, flagra o descalabro. E as duas assessorias confirmam as tratativas. A Inframérica é o consórcio do grupo argentino que hoje administra o terminal de Brasília.
A diretoria da Infraero continuará a ocupar a antiga sede da Anac, cedida pelo governo. E do outro lado da avenida, perto do Terminal 2 do JK, pretende acomodar 1.200 funcionários na nova sede.
O prédio da Transbrasil, dentro do JK, passará por reformas. Os custos adicionais de obra incluem compra de gerador e instalações de comunicação, entre outras milionárias.
A Infraero informa que só aluga quando forem ‘atendidas todas as condições de segurança, conforto e acessibilidade’.
Atualmente, a Infraero paga R$ 293,7 mil de alugueis de outros quatro edifícios no Plano Piloto em Brasília, que serão desocupados tão logo feche contrato com a Inframérica.
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