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Artigos Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013, 09:41 - A | A

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Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013, 09h:41 - A | A

VLT: vale a pena acreditar

Da mesma forma que defendi o VLT, continuo lutando por melhorias na saúde, na educação, saneamento básico, infraestrutura, turismo, cultura e esporte

JOSÉ RIVA








Fablício Rodrigues / AL-MT

A chegada a Cuiabá da primeira composição do Veículo Leve sobre Trilhos, trouxe alegria a todos que acreditam na possibilidade de melhorar o transporte coletivo na Grande Cuiabá. E confirmou a expectativa de que a partir de 2014, milhares de usuários já serão beneficiados com um modal de Primeiro Mundo.


O VLT será, na verdade, o legado mais significativo da Copa do Mundo em Mato Grosso. Muito mais importante que a própria Arena Pantanal, se considerarmos o efeito positivo na qualidade de vida dos cidadãos ao longo das próximas décadas.

O VLT é uma obra necessária para facilitar a mobilidade das pessoas, que hoje convivem com um transporte coletivo precário, poluente e insatisfatório. Quando os 280 vagões estiverem operando nos dois ramais, mais de 60 mil passageiros serão transportados por dia com rapidez, eficiência, conforto e segurança.

Por isso iniciamos ainda em 2009 as primeiras discussões sobre este modal que já é usado em mais de 90 cidades de países desenvolvidos. Em 2010, realizamos na Assembleia Legislativa a primeira audiência pública com ampla participação popular, onde foram comparadas as vantagens de cada sistema de transporte.

Demos sequência assim às iniciativas do ex-prefeito Roberto França e do ex-deputado federal Bento Porto, homens públicos de visão que décadas atrás já pensavam no futuro e no bem estar dos usuários do transporte coletivo.

Em 2011, conseguimos convencer o governo do Estado sobre a necessidade de alterar a Matriz de Responsabilidades assinada com a Fifa, oportunizando a implantação do moderníssimo VLT, o primeiro movido a energia elétrica na América Latina.

Destaco aqui a receptividade do governador Silval Barbosa, que teve visão de estadista e reviu a posição do Executivo em nome do interesse maior da população.

Nossa determinação, respaldada pela maioria dos parlamentares estaduais, rendeu muitas críticas e ataques de adversários.

Denúncias vazias motivadas por interesses políticos, agressões pessoais, tentativas de barrar o projeto na Justiça, nada disso foi suficiente para arrefecer nosso ânimo.

A nos motivar, o apoio da maioria da população manifesto pelo cidadão comum, por representantes dos segmentos sociais em várias oportunidades e confirmado por pesquisas de opinião.

Aos críticos do VLT, sempre respondi que a população merece este avanço nos transportes coletivos, não pode ser privada de um benefício desta magnitude. Combati com firmeza o chamado ‘complexo de vira-latas‘, tendência que alguns têm de achar que coisa boa é para os outros e que um projeto moderno assim nunca seria realizado por aqui.

Felizmente o interesse do cidadão prevaleceu e apesar dos transtornos comuns às grandes obras, o VLT vai se tornando realidade. Trincheiras, viadutos, elevados e pontes abrem caminho para o nosso metrô de superfície, divisor de águas entre o passado e o futuro.

Todas estas intervenções estão redesenhando o sistema viário e a infraestrutura urbana da região metropolitana, materializando obras sonhadas há décadas pela população.

O primeiro ramal, Aeroporto-CPA, deve ser utilizado durante os trinta dias da Copa.

Com o segundo ramal, ligando a Prainha ao Coxipó, o novo sistema ficará como legado para os mato-grossenses, incluindo as expansões previstas para outras regiões.

Como disse o craque Ronaldo esta semana em Londres, as obras da Copa em Cuiabá são uma referência mundial em termos de melhoria da infraestrutura urbana. Nenhuma das outras onze sedes está recebendo um volume de obras desta grandeza, transformação que se completará com a implantação do VLT.

De minha parte, estou feliz por ter contribuído para melhorar significativamente o transporte coletivo na Grande Cuiabá.

Da mesma forma que defendi o VLT, continuo lutando por melhorias na saúde, na educação, saneamento básico, infraestrutura, turismo, cultura e esporte. Mato Grosso merece o melhor, sempre.

Um passo importante foi dado, outros ainda virão. Cuiabá e Várzea Grande, que abrigam parte considerável da população mato-grossense, já estão nos trilhos da modernidade.


* JOSÉ RIVA
é deputado estadual

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Marcelo Mattos 12/11/2013

O que causa mais espanto é a afirmação sem nenhuma consistência de que apenas o primeiro trecho entre o Aeroporto-CPA será utilizado durante a copa. Será? Quando fraudaram o parecer a favor do VLT com influência e pressão politica no Ministério das Cidades, não foi para construir todos os 21 km previstos, contrariando o parecer anterior fraudado que afirmava não haver tempo suficiente para isso? Não utilizaram o RDC, regime válido só para as obras da Copa (e das Olimpíadas) num licitação cheia de vícios e pouco esclarecidos cujos recursos federais previstos, em principio, só vão até a Copa? De onde vão tirar os recursos para a conclusão do restante de mais da metade da obra do trecho para o Coxipó e com a Av. Fernando Correia toda esburacada? E a capacidade de endividamento do Estado como se encontra? Não existe nenhum esclarecimento sobre os estudos, o planejamento e a viabilidade técnica e econômica da solução adotada a favor do VLT que parece não ser nenhuma solução para a mobilidade urbana de Cuiabá, especialmente em função dos altos custos envolvidos e da tarifa a ser fixada para o modal. Ou o governo assume o déficit operacional (nós contribuintes é claro) ou o povo não terá condições de pagar a tarifa.

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Cicero 11/11/2013

Como cuiabano acredito que a escolha do modal foi feita para desviar a maior quantidade de recurso público. Isso já foi até divulgado na mídia. O VLT não vai resolver o problema do trânsito caótico da cidade. A verdade é uma só o deputado RIVA e o governador SILVAL estão milionários.

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Cicero 11/11/2013

Pelas informações divulgadas na mídia o que posso concluir é que a escolha do modal foi de má-fé. Com propósito de ter muito recurso público, principalmente federal e com isso desviar a maior quantidade possível. Como todos nós cuiabanos estamos acompanhando já teve uma denúncia de propina no valor de R$ 80 milhões o ex-senador Antero Paes de Barros tem dito que esse empreendimento não custaria mais de 700 milhões. Pergunto ao deputado RIVA até quando vai continuar sangrando os cofres do Estado?

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Tarcísio de Oliveira e Souza Junior 11/11/2013

TRANSPORTAR NOS PRINCIPAIS EIXOS DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE 60 MIL PESSOAS PARECE PIADA E DE MUITO MAL GOSTO, POIS EM UMA CONURBAÇÃO COM QUASE 1 MILHÃO DE HABITANTES ONDE 600 MIL PESSOAS FAZEM USO DE VEÍCULOS PÚBLICOS OU DE CONCESSÃO PARA SEU DESLOCAMENTO E COM O CUSTO DA IMPLANTAÇÃO DE TAL PROJETO EM APENAS 26 KMS DE QUASE 600 KMS QUE TRAFEGAM NOSSOS ÔNIBUS NA BAIXADA SOA COMO PIADA PENSAR QUE ISSO É SOLUÇÃO PARA ALGUMA COISA, SENÃO PARA AUMENTAR EM MUITO A DIVIDA PER CAPITA DE CADA CIDADÃO!

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4 comentários

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