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As palavras? Sim, são elas o instrumento de trabalho de muitas profissões, em especial dos jornalistas. Cada frase, vírgula, verbo e substantivo colocado um a um com intuito de informar os fatos à sociedade.
O repórter é o grande "contador de histórias" da humanidade. Realiza um tipo de elo entre comunidade e poder público, comunidade e o resto do mundo. Compete a ele a função social de levar os... acontecimentos ao conhecimento do grande público.
Não somos o quarto poder (ah quanta pretensão)... somos jornalistas... e, antes de qualquer coisa, informantes....
O quarto poder existe graças aos veículos de comunicação. Estes sim estão envolvidos na ótica do lucro, na guerra pela audiência, orçamento publicitário, dominação política e ideológica e outras coisinhas mais....
São empresas e, como tal, precisam lucrar, ganhar dinheiro, senão deixam de existir. São consideradas quarto poder pela força de alcance na sociedade. Os escândalos por vezes são mais temidos que os próprios órgãos de fiscalização. Se assim não fosse, talvez não houvesse tanta corrupção... (eu acredito). Mas, vamos deixar o assunto para quem tem mais propriedade de debater sobre ele...
Volto a falar do nosso instrumento de trabalho: as palavras. Assim como Olavo Bilac comparou o poeta a um ouvires, que "lima, teima e sua" para chegar ao resultado final da sua arte (a poesia), o jornalista é o mestre dos contos, das crônicas, das notícias e reportagens.
Escrever é habilidade facultada a qualquer pessoa, mas o ato de contar e informar, lamento muito, mas é nosso, e para isso "ralamos" tanto nos anos de faculdade e na atuação mercadológica. É muito trabalho e zelo para produzirmos nossas jóias raras: os textos jornalísticos.
Neste momento, abuso desta habilidade que a mim foi dada para revelar o prazer pela escrita... e parabenizo todos os meus colegas de profissão.
Isso inclui aqueles que estão nas redações loucos por pauta, que se torna bem escassa a esta altura do ano, e também os que estão em assessoria e, como eu, sabem que não há nada de moleza nisso, como muitos apregoam por aí.
Desejo a todos um ótimo ano novo. Que em 2012 nossa profissão possa voltar a ser reconhecida como tal e que nossa classe seja favorecida por quem reconhece e se dá conta da nossa importância na sociedade da informação...
(*) FABYOLA COUTINHO é jornalista em Cuiabá.
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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silvana wojcicki 03/01/2012
FABYOLA,gostei muito do que escreveu.eu tambem tenho essa mesma opinião.embora O STF na pessoa do ministro gilmar mendes entenda o contrário,sou defensora do nosso registro.Jornalista com J maiúsculo e ético,tem que ser formado.beijos-feliz 2012!
1 comentários