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Artigos Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024, 08:00 - A | A

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Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024, 08h:00 - A | A

CRISTHIANE ATHAYDE

Treta das Nathalias: Finanças, Arcuri e a disputa de marca

CRISTHIANE ATHAYDE

Reprodução

CRISTHIANE ATHAYDE

 

Se você curte conteúdos sobre educação financeira é bem capaz que já tenha esbarrado em algum material da Nathalia Arcuri (fundadora do Me Poupe!) e/ou da Nath Finanças (criadora do Desafio dos 25), certo? O que talvez não saiba ou tenha imaginado é que as duas se envolveram em uma treta maior que o entretenimento financeiro: a disputa pelo registro da marca “Nath Play” (serviço de streaming) no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Acontece que Nath Finanças teve o pedido concedido pelo órgão, na classe 41, em 26 de dezembro de 2023. Além disso, com a Nath Produções Vídeos LTDA, entrou com novos pedidos para ampliar a proteção para as classes 35 e 38. Só que, em 8 de janeiro deste ano, a empresa de Arcuri, a Me Poupe! Conteúdo e Serviços Financeiros LTDA, entrou com oposição às solicitações da concorrente, o que desencadeou a polêmica na internet.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Nath Finanças acusou a xará de tentar prejudicá-la. Ela alegou que não é de hoje que a outra criadora de conteúdos de finanças utiliza meios jurídicos para tentar atrapalhar seu trabalho. Segundo ela, a marca Nath Play já está na boca do povo e qualquer tentativa de desvio/bloqueio de registro pode gerar confusão em seu público.

Diante da repercussão, Nathalia Arcuri usou os stories de sua rede social para refletir sobre as “provações divinas” que passou ao longo de sua carreira e, por fim, discretamente, retirou a oposição no INPI. A desistência da petição foi protocolada no dia 17 de janeiro enquanto o assunto ainda repercutia em diversos canais de comunicação.

Para além da polêmica, uma lição é certa: não basta planejar um negócio apenas pelo ponto de vista financeiro. É preciso ser estratégico desde sua criação. Registrá-lo como marca no INPI e, se possível, antecipar as possibilidades de crescimento com as classes. Não à toa, as ‘Nathalias’ buscaram a proteção de seus projetos. Até porque, uma vez registrada no INPI, seu titular tem o respaldo jurídico para lutar pela preservação dela na classe de interesse.

Ter o registro permite que você proteja sua marca contra cópias, notifique terceiros por uso indevido e, sim, entre com pedidos de nulidade ou oposição, por exemplo. Contudo, é preciso se manter vigilante. Monitorar seu registro no órgão durante a vigência e/ou contar com uma empresa especializada para auxiliá-lo no processo e tomar medidas cabíveis quando necessário. Afinal, uma marca registrada é à prova de tretas. Blinde a sua também.

(*) CRISTHIANE ATHAYDE é empresária e diretora da Domínio Marcas e Patentes.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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