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Artigos Sexta-feira, 09 de Setembro de 2016, 15:08 - A | A

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Sexta-feira, 09 de Setembro de 2016, 15h:08 - A | A

O voto e as possibilidades de mudanças

Escolher um candidato é transar com o desconhecido, passar uma procuração sem a segurança de que está escolhendo a pessoa certa

WILSON CARLOS FUÁH

Arquivo pessoal

Wilson Carlos Fuáh

 

É nos momentos políticos, que reconfiguramos as nossas vidas em sociedade, e ao analisarmos as personagens travestidas de candidatos, cada um representando um “slogan” ou um protótipo de “semideus”, seres com nomes e números, alguns até abandonam um pouco da sua própria historia para assumir uma interpretação, mas o importante é saber escolher entre eles, um candidato que assemelha a nós mesmos, tendo a percepção que vai além de um rosto, ter a sensibilidade para saber que o candidato não é apenas um  homem cheio de palavras mentirosas ou verdadeiras, ou são apenas falácias de propostas decoradas e com soluções para tudo.

Mas,  é neste momento eleitoral, onde temos que tomar posição sobre tudo que acontece em nossa volta, é preciso ver e não apenas olhar os escândalos como se fossem apenas uma página de um jornal. Chegou a hora de alistar no exército dos votantes conscientes em defesa da mais pura realidade da sua comunidade, pois durante as eleições é o momento exato onde tomamos posição diante dos obstáculos sociais e das dores vinda dos salários minguados abocanhados pelos impostos, onde os nossos salários ou rendas,  alimentam os cofres públicos e às vezes até alguns bolsos.

 

Durante a campanha o político vem a ajoelhar em seus pés, como se fosse inferior a você, comendo na sua panela e distribuindo beijos e abraços para todos os lados. A hora é agora, por isso, não devemos ficar  “em cima do muro”, e fechar os olhos para a dura realidade, é o momento de  cobrar todas  as angústias da sua existência ou pelo menos dos últimos 04 anos, seja puro na sua decisão e não contemporize, valorize o seu voto.

 

Como ajudar as pessoas a escolher?

Não devemos convencer a ninguém de coisa alguma.

 

Cada eleitor deve posicionar de acordo com os nossos conhecimentos e/ou “a com as suas verdades” e nelas está tudo que acreditamos ser o correto, temos que colocar para fora, os nossos sentimentos com a possibilidade de mudanças, pense muito antes de entrar na cabine de votação e acionar as teclas  urna eletrônica. Com certeza, haverá discordância, porém será a nossa visão até então, ao que desejamos expor ou interiorizar aquele diálogo silencioso entre os novos conceitos e as verdades reconstruídas nas expectativas das mudanças para nós e para todo esse povo sofrido.

Escolher um candidato, é transar com o desconhecido, é na verdade  passar uma  procuração sem a segurança de que está escolhendo a pessoa certa, mas é nesse momento único e só nosso, que devemos abrir a porta da esperança, na expectativa  de que alguém possa promover grandes mudanças na atividade econômica, no social e na política, viabilizando o que há de melhor para todos; sistema de saúde funcional; segurança com tolerância zero e proporcionando um convívio social satisfatório. O mundo não acaba com a vitória do contrário, pois vence aquele que tiver o maior poder de convencimento, pois na democracia ao fim da apuração  devemos curvar diante da maioria.

Na democracia somos um voto apenas, mas temos que participar, porque a omissão paralisa, oprime e faz abrir a possibilidade de perdermos a nossa própria autenticidade. Porque é com a força do nosso voto que podemos transformar o quase nada em quase tudo. Apesar de que na democracia tudo tem a nossa participação (votando ou não ), pois ao contrário das ditaduras e dos governos tiranos,  a nossa possibilidade de ocupação do poder político aproxima-se do zero, ao contrário da democracia, nos regime ditatorial, as pessoas decidem por nós e nos tiram as infinitas possibilidades de resolvermos tudo aquilo que vivenciamos, aceitando ou tolerando  independente dos nossos valores específicos e individualizados.

Cabe a cada um de nós compartilharmos desse momento cívico, é chegada a hora de honrar o nosso voto, porque só assim é que podemos resolver os problemas nossos e dos outros. Mesmo que às vezes,  as nossas esperanças estejam cansadas e mesmo que as ferramentas democráticas já estejam muito desgastadas, não devemos desanimar, porque ao chegar as eleições, nascem novas expectativas para podermos  acreditar que sempre haverá solução para corrigir esse mundo sujo da corrupção, é só através do voto que  exercemos o grande poder de limpar essas impurezas que habitam no mundo da política, mas tenha certeza que ao não votar, as pequenas possibilidades de mudanças igualam-se a zero.

 

*WILSON CARLOS FUÁH é economista especialista em recursos humanos e relações sociais e políticas.  

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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