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Também deixa o veículo demasiado lento, o que perturba o fluxo de tráfego, resultando em acidentes e, como consequência, mortes ou mutilações, perda dos veículos, prejuízos nas cargas e contratos, indenizações cíveis, processos criminais, e outros. Estatísticas mostram que 6 (seis) em cada 10 (dez) caminhões envolvidos em acidentes nos últimos anos estavam com excesso de carga. Além de tudo isso, requerem as estradas públicas um vultoso investimento em dinheiro, um recurso inestimável para a vida social. O crescente aumento da frota de veículos comerciais, aliado às dificuldades financeiras em que os órgãos rodoviários se encontram para a manutenção e conservação das rodovias sobre sua jurisdição, têm como resultado a deterioração dos pavimentos, tudo isso agravado pelo desrespeito à legislação de trânsito, no que concerne aos limites de peso permitidos. Este quadro contribui, ainda, para o elevado número de acidentes causados por veículos que têm suas características originais de segurança alteradas pela sobrecarga transportada.
Em resumo, o excesso de peso nos veículos de carga rodoviária produz esforços não previstos no dimensionamento dos pavimentos e das obras de artes especiais, causando: deterioração precoce e redução de sua vida útil do pavimento e das obras de arte especiais; aumento dos custos de manutenção e conservação das rodovias; aumento do custo do transporte em função do aumento do tempo das viagens; aumento nos custos de operação e manutenção da frota; aumento do número de acidentes rodoviários.
Com um eficiente controle do peso de cargas, alguns aspectos concorrem para a necessidade de se realmente implantar o controle de peso: redução dos custos operacionais dos veículos, pela eliminação da sobrecarga, bem como pela redução do tempo de fiscalização; aumento da vida útil dos pavimentos, alcançando assim menor custo de manutenção; aumento da segurança nas estradas, auto-segurança pela manutenção dos veículos dentro dos limites para os quais foram fabricados. Segurança de terceiros pela operação adequada, e pelo menor dano da rodovia; A preservação ambiental é, também, um foco importante, face à redução do consumo de combustíveis e pneus. Visando minimizar estas graves situações, os objetivos da fiscalização do controle do excesso de peso nas rodovias, encontram-se apoiados em dois pilares principais: A segurança do usuário e a preservação do pavimento.
Mas não se pode nunca fingir que fiscaliza, ter ao longo das estradas balanças que não funcionam e principalmente a barganha que é marcante entre motoristas e fiscalizadores para que a coisa continue tudo como esta através do velho e conhecido corruptor e o também conhecido corrompido que sempre aceita de bom grado a caixinha do dia a dia e nossas estradas vão se tornando um cemitério de buracos e cadáveres sem que se encontrem os culpados será que é porque a justiça é cega!
(*) TARCISIO OLIVEIRA SOUZA JUNIOR é colaborador de HiperNotícias e escreve às segundas-feiras. E-mail: [email protected]
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Maria Ivete Becker 19/07/2013
Amigo Tarcísio! Penso que o que somos e fazemos, gira em torno do que pensamos sobre tudo e sobre nós mesmos. Acredito que se valorizássemos a vida e não o vil metal, tudo mesmo, seria diferente. Levaríamos a sério a defesa deste bem maior. Em faltando esta filosofia, o que vemos acontecer é o descaso! O descaso quanto ao sistema de transporte e circulação, começa, pela ausência de ferrovias, que possam baratear os custos da circulação de bens e desafogar o tráfego pelas rodovias, mantendo-as em melhores condições de conservação. O descaso, continua, com a ausência de Know how, na construção de nossas estradas, que não respeitam o tipo e a natureza de nosso solo. Não entendo muito de engenharia mas, ao ver o efeito da erosão, ao longo de nossas estradas, e a fragilidade das camadas de superfície que as recobrem, chego à triste conclusão de que sempre fomos roubados, sem sabermos. A seriedade nesta área só se pode sentir, nas estradas construidas por nosso Exército Nacional. Mais duradouras e menos custosas. O descaso, também se faz sentir, nos aspectos lembrados por você, neste seu texto que merece uma análise mais prolongada, haja vista sua importância no processo humano e econômico, desenvolvidos em nosso dia-a-dia. Mas, uma ponto que gostaria de juntar aos já abordados, é o fato de que, o aspecto psicológico de nossos motoristas, nunca foi levado a sério. Quantos tomam da direção de seus carros para demonstrarem mando e poder, autoridade e desrespeito aos direitos dos outros? Pois é! O assunto é muito complexo! Podemos voltar a ele, assim que o desejares. Parabéns e mais uma vez, obrigada pela participação neste meu comentário. Abraços.
ROBERTO MARQUES sou RADIALISTA ROBERTO 18/07/2013
Excelente matéria Tarcísio! olha já estamos cansado de reporta acidentes nas rodovias de mato grasso, quantas vidas foram ceifadas e poderia ser preservadas se os nossos políticos não estivessem aos longos deste anos desviados tanto recurso que era para ser investido nas rodovias, dinheiro que forram param nas fazendas, nos carrões, nos vestidos das madames dos corruptos deste pais.
Marcílio Villar 17/07/2013
Se nosso governo investisse mais nas nossas rodovias e colocasse mais policiamento nelas,nós teríamos menos acidentes e menos mortes. Com as rodovias melhoradas e aumentadas, teríamos menos engafamentos e todos poderíamos chegar aos nossos destinos mais cedo.
Pery Taborelli da Silva Filho 15/07/2013
Para cumprimos a Lei, faz-se necessário que tenhamos consciência de qual é o papel social a que serve esse preceito legal. Pois, caso venhamos a cumprir a Lei tão somente pela pena imposta, então estaremos aptos a burlá-la quando nos virmos isentos ou longes dos olhos fiscalizatórios. O que é bem mais provável. Portanto, deveremos educar e ser educados para seguirmos o espírito do Legislador, que é regular comportamentos para o permanente estado de proteção ao bem maior assegurado pela citada Lei. Portanto, quanto ao Trânsito, deveremos salvaguardar a vida, a saúde,o patrimônio e bem estar dos que utilizam-se das vias. Grato pela oportunidade em manifestar-me Amigo.
neiva castro silva 15/07/2013
Amigo Tarcísio,antigamente o asfalto era de uma qualidade muito melhor,com várias camadas e muito mais resistentes áà chuvas,mas hoje em dia se ganha mais dinheiro com a operação ineficiente dos "tapas buracos",que é um horror......
Emerson Fernandez 15/07/2013
Excelente matéria Tarcísio! E sem falar que as estradas com pedágios são todos de políticos ou de grupos ligados a eles !
Domingos Savio 15/07/2013
Há muitos anos viajo pelas rodovias mato-grossenses, para precisar, desde 1986 e até a atualidade, tem-se percebido que os buracos parecem uma doença sem cura nas estradas. Sempre convivemos com crateras e rodovias mal remendadas. Certamente que o uso das balanças com seriedade pela fiscalização é um remédio paliativo, mas que ajudaria na preservação e conservação das estradas. Mas o que haveria de se fazer sempre era a constante manutenção através de monitoramento regular e fiscalização rigorosa. Muito interessante a matéria. Pois as autoridades deveriam se atentar para o principal fator de custo do transporte de cargas.
15/07/2013
Enquanto não houver uma lei de fato,nossas estradas estâo fadadas a continuar sendo assasinas,ora não temos fiscalizão,ora não temos fiscalizadores competentes para a função que lhe eh atribuida,porque todo e qualquer projeto, se não for subfaturado não sai.chega de vidas seifadas,corruptor, corrompido ja esta na hora de termos as melhores estradas porque temos os pedagios mais caros do mundo,porque que a reciproca não vem na mesma proporção.
Antonio da Silva Ortega 15/07/2013
Estimado TARCÍSIO. ABRAÇOS FRATERNAIS. Penso que um dos maiores factores dos cromes em nossas Estradas de Rodagem são as MULTAS que NÃO LEVAM A ABSOLUTAMENTE NADA para as melhorias das mesmas. Isto porquê muitas vezes a PROPINA FALA MAIS ALTO e o GRAVE PROBLEMA VAI CONTINUAR. A SAÍDA PARA ESTE DILEMA É A PRIVATIZAÇÃO IMEDIATA de todas as ESTRADAS, onde a PARCERIA PÚBLICO PRIVADA poderia trazer muitos benefícios e NÃO AS MULTAS, mas SIM as APREENSÕES DOS VEÍCULOS SEM A MÍNIMA CONDIÇÃO DE TRANSITAR POR ESTAS RODOVIAS. Digo também que o PEDÁGIO DEVERIA SER MAIS BARATO E SUA ARRECADAÇÃO EM 80% DEVERIA SER PARA A MANUTENÇÃO SOB A FISCALIZAÇÃO DO ESTADO E DEVER DAS EMPRESAS QUE ADMINISTRARIAM ESTAS LOCALIDADES. AO AGIR ASSIM, CREIO QUE MUITAS SOLUÇÕES SERIAM OBTIDAS E MENOS DESASTRES E MORTES IRIAM OCORRER.
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