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Artigos Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2023, 15:41 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2023, 15h:41 - A | A

BRUNA BERTHOLDO

Centavos de traição

BRUNA BERTHOLDO

Reprodução

BRUNA BERTHOLDO

 

Como muitos, tenho acompanhado os desdobramentos as notícias do caso envolvendo a apresentadora Ana Hickamnn, que entrou na justiça com demandas contra o marido Alexandre, sob a acusação de violência doméstica e de desvio de R$25.000.000,00 (vinte e cinco milhões) das empresas e falsificação de assinaturas.

Ela relata, também, que a agressão aconteceu dias antes de descobrir as dívidas financeiras.

É notória a relevância Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006) na proteção dos direitos das mulheres. Mas o ponto que quero refletir hoje é o quanto a traição em torno das finanças é destrutiva ao casal.

Eu sei que se perguntar a alguém se alguma vez já escondeu uma sacola de compra, principalmente, desnecessária na ótica do outro, a taxa de respostas positivas será uma porcentagem maior.

Às vezes mentimos para respeitar uma convenção social, outras para evitar desconfortos nos outros. Porém, descobrir uma mentirinha na relação amorosa pode plantar dúvidas em todo o relacionamento, sem contar na própria integridade.

Todavia mentiras maiores, tais como, esconder uma falência, perder dinheiro jogando sem avisar, mentir para cobrir dívidas, ter uma conta secreta, sacar dinheiro da conta poupança sem avisar, gastar em segredo com material pornográfico, ocultar contas de cartão de crédito, esconder aumento de salário, sabendo que o parceiro ou parceira desaprovaria são ações ou omissões que poderiam ser consideradas infidelidade financeira.

Aliás, fraude, desvio e falsidade ideológica são crimes.

O relacionamento é um investimento que se espera como retribuição a fidelidade, com exceção aos abertos. Afinal, o combinado não sai caro. Porém, normalmente, no monogâmico, o que traiu e o que foi traído sentem dor, desânimo, raiva e decepção.

Bert Hellinger, desenvolvedor da constelação familiar, diz que um dos aspectos da infidelidade pode se manifestar quando um do casal está agindo em lealdade ao sistema familiar. Por exemplo, ao repetir o relacionamento de um avô, que tratava a avó como um objeto. Havendo, com isso, uma exclusão de um membro da família. Ou ainda, como o Ken, no filme da Barbie, que vivia à sombra dela.

Cada um tem seu lugar e todos têm o direito de pertencer.

A constelação familiar é uma prática terapêutica que tem por base a física quântica, a biologia transgeracional, a epigenética, que auxilia a conhecer a si mesmo e o inconsciente coletivo. Ela atua reintegrando o membro da família que foi excluído, reconciliando e libertando do passado.

Assim, é útil saber o lugar que ocupa na família para evitar se colocar no de algum ancestral, definir entre o casal os objetivos em comum, falarem de dinheiro e do modelo de partilha, de modo a investir no relacionamento para ele crescer e ter milhões de respeito, transparência, confiança e amor mútuo.

(*) BRUNA BERTHOLDO é Advogada e Terapeuta facilitadora em Constelação Sistêmica Familiar Individual e Neuroconstelação
Escreve para HiperNotícias às quintas-feiras. Instagram e facebook: brunabertholdocf / E-mail: [email protected]

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