Rio – Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra um entregador tendo um ataque de fúria e quebrando, com um capacete, equipamentos do restaurante Cumbuca, em Botafogo, na Zona Sul. Nas imagens, ele alega não ter sido remunerado devidamente. Não há informações sobre a data do registro.
O vídeo começa com o entregador - ainda não identificado - entrando em uma das instalações do restaurante, onde um homem, aparentemente da área administrativa, está sentado. O trabalhador olha para a câmera, pergunta se está sendo filmado e afirma: “Estou aqui resolvendo uma cobrança, e ele (representante do estabelecimento) está dizendo que não vai me pagar, que vai me dar uma justa causa”.
Na sequência, o entregador usa o capacete que já estava em suas mãos para dar dois golpes em computadores que estão sobre uma mesa. Neste momento, ao ser contido por outros funcionários, ele repete: "Ele está me devendo, mano".
As imagens seguem com o entregador sendo levado para fora do imóvel. Ainda muito nervoso, ele questiona: “É meu dinheiro, da minha filha. Você vai me pagar?", para em seguida ofender o representante do restaurante e assegurar que tornará a fazer cobranças: "Deixa esse arrombado. Sai aqui, v... Me dá meu dinheiro. E procura outro lugar para trabalhar, que eu vou voltar". Instantes depois, ele xinga uma funcionária e arremessa um outro equipamento da loja no chão.
No Instagram, o Cumbuca emitiu um comunicado, no qual relata que o ex-funcionário cometeu "atos de violência física, ameaças e ofensas homofóbicas", no episódio registrado no vídeo, após ter sido desligado por justa causa "em razão de conduta grave e incompatível com os valores da empresa".
O estabelecimento ressalta que optou pela dispensa por justa causa devido a "sucessivos episódios de comportamento agressivo, insubordinação e atitudes discriminatórias" e tem adotado "todas as medidas internas cabíveis antes da decisão final", inclusive em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
A empresa acrescenta ainda que pagou todos os valores devidos, "dentro do que é previsto para esse tipo de rescisão", e, mesmo após a confusão registrada em vídeo, segue recebendo mensagens "com tom ameaçador" do ex-colaborador. "Todas essas comunicações estão sendo devidamente registradas e encaminhadas aos órgãos responsáveis, para as providências legais cabíveis", encerra a nota.
A Polícia Civil informou que não recebeu registro de ocorrência na delegacia da área. A reportagem de O DIA tenta contato com o entregador. O espaço segue disponível para eventuais manifestações.
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