O governador eleito Pedro Taques (PDT) apresenta nesta semana ao Senado Federal uma carta de renúncia ao seu mandato de senador. Assume a vaga o policial rodoviário federal, José Medeiros (PPS), primeiro suplente do pedetista.
Para assumir o comando do Estado, Taques deve, necessariamente, renunciar ao cargo de senador da República. A diplomação do pedetista como governador do Estado foi marcada para a próxima sexta-feira (19) às 19h no Centro de Eventos do Pantanal.
| Marcos Lopes/HiperNotícias |
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| Medeiros é policial rodoviário federal e herdeiro da vaga de Taques no Senado |
Taques foi eleito senador em 2010 com 708.440 votos (24,48% dos votos válidos), alcançando a segunda colocação. Naquele pleito foi possível votar em dois senadores e Blairo Maggi (PR) ficou na primeira colocação com 1.073.039 votos (37,08%).
O trabalho do pedetista no Senado ganhou notoriedade e, desde 2012, Taques já era cotado para ser candidato ao governo do Estado o que se concretizou no pleito deste ano. Apesar das dificuldades encontradas ao longo dos 90 dias de campanha, Taques foi eleito governador ainda no primeiro turno com 833.788 votos (57,25% do total de votos válidos).
NOVO NO SENADO
Medeiros nasceu no Rio Grande do Norte de onde saiu com apenas três anos de idade. Chegou a Mato Grosso na década de 70, em um dos períodos de maios imigração para Estado que recebeu pessoas de todos os lugares do país que vieram fazer a vida no Estado.
Na juventude passou para matemática na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Na universidade tomou gosto pela política, Medeiros foi presidente do Centro Acadêmico de seu curso. O candidato também militou no Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Após concluir o curso de matemática e ávido por continuar os estudos, Medeiros optou por fazer uma nova faculdade, desta vez, escolheu o curso de Direito.
Em 1994 foi aprovado em um concurso para Polícia Rodoviária Federal. Foi chamado e há 20 anos atua como agenda da PRF.
Entrou na política nos anos 2000, quando se filiou ao PPS. Em 2002 trabalhou pela eleição de Blairo Maggi ao governo do Estado.
No entanto, só foi candidato pela primeira vez em 2006. Naquele pleito buscou uma vaga na Câmara Federal, e conquistou 10 mil votos. Na eleição seguinte foi convidado a ser primeiro suplente de Pedro Taques, após a desistência de Zeca Viana (PDT), que buscou uma vaga na Assembleia Legislativa.
GUERRA PELA SUPLÊNCIA
Após às eleições de 2010 Pedro Taques, constatou que houve uma fraude na ata de sua candidatura, na qual José Medeiros aparecia como o primeiro suplente. A vaga de segundo suplente ficou com o empresário Paulo Fiúza (SD) que deu início a uma intensa guerra na Justiça.
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