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Política Segunda-feira, 28 de Outubro de 2013, 15:38 - A | A

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Segunda-feira, 28 de Outubro de 2013, 15h:38 - A | A

MÁQUINA DO GOVERNO

Servidor se respalda em greves para ter respeito no governo Silval

Na pior greve vivida pela sua gestão, a dos professores, Silval ‘patinou’ nas negociações

PAULO COELHO






O servidor público número um do Estado, Silval Barbosa (PMDB), governador de Mato Grosso, vive uma fase tensa na relação com seus cerca de 100 mil outros servidores (ativos e inativos).

Depois de uma greve de quase 70 dias dos profissionais da Educação, que representam mais de 60% do quadro geral de servidores do Estado, desfeita há uma semana, Barbosa já vive o desconforto de outra paralisação: a dos funcionários do Departamento de Trânsito (Detran), um dos órgãos arrecadadores do Estado, que emprega cerca de 930 servidores entre ativos e inativos.

No fim de julho deste ano foi a vez dos cerca de dois mil agentes penitenciários também paralisarem suas atividades em busca de maior respeito à valorização dos servidores.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Silval Barbosa vive um 2013 de tensão com servidores públicos, com greve e cobranças de melhor aplicação de recursos

“Nós hoje temos o que comemorar, mas não é por causa do governo, e sim, porque nos mobilizamos e buscamos essas melhorias. Dentre elas essa mudança cultural, ou seja, não estamos sendo vistos apenas como quem abre e fecha grade de cadeia, simples carcereiros. Essas conquistas só acorrem quando fazemos pressão por meio de greve, por exemplo”, avaliou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindispen), João Batista de Souza.

Já na pior greve vivida pela sua gestão, a dos professores, Silval ‘patinou’ nas negociações ao ponto de só apresentar sua primeira contraproposta ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT), 38 dias após o início da paralisação.

Sobraram ao chefe do Executivo dois extremos: o desgaste sofrido com a greve e os louros de ter aprovado uma política que vai permitir que a categoria dobre seu poder real de compra em 10 anos.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Servidores da educação foram os que mais criticaram governo Silval em greve

“Independente de quem seja o governador, a relação com o servidor será a conceder sempre o mínimo, por isso que nos últimos 48 anos, na luta do movimento sindical dos educadores em Mato Grosso todas as conquistas dos servidores foram por meia da nossa luta e persistência”, disse o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes à reportagem do HiperNotícias.

"A
lgumas conquistas que viraram política nacional, como a inclusão dos funcionários no Plano de Carreira e o espaço da gestão democrática na escola, por exemplo, todo isso só foi conquistado com muita luta e muita greve", argumenta.

Ele acrescenta que o que mais marcou essa greve, foi a persistência e a coragem dos servidores que encararam riscos, como por exemplo, o corte de pontos, que chegou a ser uma ameaça do governo.

GREVE DO DETRAN


A única greve em andamento, atualmente, a do Detran, “é precipitada”, conforme o presidente do órgão, Jean Castrillon, uma vez que o Estado “tem atendido 80% de tudo que vem sendo reivindicado pela categoria”.

Mas no entendimento do Sinetran-MT, o governo tem que dar mais autonomia financeira ao órgão, como por exemplo, disponibilizar ao menos 60% de arrecadação referente às taxas cobradas pelo Detran-MT, o que deixaria nos cofres da própria autarquia, cerca de R$ 120 milhões ao ano. Essa pelo menos é uma das propostas que o Sinetran quer emplacar na Assembleia Legislativa, mas tem encontrado dificuldade para conseguir apoio parlamentar.

A arrecadação de todos os órgãos do Estado, hoje, cai automaticamente na Conta Única, gerida pela Secretaria de Fazenda (Sefaz).

Marcos Lopes/HiperNotícias

Líder do Governo, Jota Barreto: governo construiu política inédita para profissionais da educação

Na avaliação do líder do governo na Assembleia Legislativa, Jota Barreto (PR), a gestão Silval acaba de entrar para a história não só de Mato Grosso, mas de todo o país, por ter construído a proposta salarial que vai dobrar o poder de compra dos educadores em 10 anos.

“Isso sem falar que todas as categorias de servidores do Estado tiveram realinhamento salarial nos últimos dois anos e isso representa a preocupação deste governo com seu quadro de servidores”, avaliou Barreto.

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