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Política Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2020, 19:00 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2020, 19h:00 - A | A

ÂNIMOS EXALTADOS

"Se ele não estiver confortável, a porta da rua é serventia da casa", dispara Janaína a Emanuel

RAYNNA NICOLAS
REDAÇÃO

Os ânimos entre a deputada estadual Janaína Riva (MDB) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) voltaram a se exaltar nesta quarta-feira (16). Depois de ser chamada de "traídora" e "derrotada", Janaína mandou um recado para o correligionário: "Se ele não estiver confortável, a porta da rua é serventia da casa", disparou. 

Alan Cosme/HiperNoticias

janaina riva/posse do deputados 2019

Alan Cosme/HiperNoticias

A parlamentar defendeu que tem se esforçado para apaziguar a situação interna no MDB e que ainda não teve a oportunidade de conversar pessoalmente com Emanuel, o que não deve acontecer tão cedo, uma vez que o deputado federal e presidente do partido em Mato Grosso, Carlos Bezerra, testou positivo para a Covid-19 na última terça-feira (15). 

LEIA MAIS: Janaína volta a cobrar iniciativa de Emanuel e diz que afastamento prejudica MDB

"Eu tenho me esforçado muito para tentar pacificar dentro do partido. A gente não teve essa oportunidade de sentar juntos, segue essa conversação pela imprensa e isso é muito ruim porque atrapalha o diálogo. Tínhamos uma reunião marcada pra hoje, mas nosso presidente testou positivo para Covid, então eu acredito que a gente vai ter que ter um pouquinho mais de paciência", afirmou Janaína. 

No entanto, a parlamentar foi mais dura ao falar sobre assumir o comando do diretório municipal do MDB em Cuiabá. A troca no comando do partido foi anunciada na última semana e causou desconforto em Emanuel Pinheiro. "Tem sentido tirar o partido de um comando vitorioso, leal e companheiro e entregar para o comando derrotado e que traiu o partido? Isso não existe", refletiu o prefeito. 

LEIA MAIS: "Tem sentido tirar o MDB de um comano leal e entregar para quem traiu o partido?", questiona Emanuel

A deputada estadual, por sua vez, afirmou que está pronta para a missão que recebeu de Carlos Bezerra. Ao que tudo indica, Janaína ficará no posto até então do advogado Francisco Faiad, um dos emedebistas "fiéis" a Emanuel. 

"Bezerra me chamou para uma missão que é asusmir a presidência do municipal e eu estou prontíssima para isso, para gente trabalhar 2022, nosso foco são as candidaturas de 2022 e evitar ficar entrando nesses pormenores com Emanuel, ele é prefeito eleito, tá dentro do MDB. Ele pode ficar no partido se ele quiser, se ele se sentir confortável, mas se ele não estiver confortável também, a porta da rua é serventia da casa", alfinetou. 

Segundo Janaína a "implicância" de Emanuel se estende a vários membros do partido e a situação desagradável não pode continuar. 

Está claro que não é só comigo, a todo momento é alguém do partido que tá sendo agredido. O que a gente não aceita são as críticas a todo momento ao nosso partido e é isso que vamos defender dentro do MDB. Ele tem que definir se vai ficar ou não. Se ele quiser ficar, tem que entender que esse é o partido, mase ele não se sentir bem, é mais fácil ele se retirar do que o partido inteiro se retirar por conta dele", concluiu. 

Desavenças

O atrito entre Janaína Riva e Emanuel remete ainda ao período eleitoral. No primeiro turno das eleições, a deputada Janaína Riva optou por estreitar os laços com o governador Mauro Mendes (DEM) ao declarar apoio a Roberto França (Patriota). Apesar de algumas justificativas partidárias, a decisão da parlamentar em se afastar de Emanuel partiu de um desentendimento pessoal depois que o prefeito de Cuiabá chamou o pai da deputada, José Riva, de "maior ficha suja do país" e "bandido". 

Desde então, os ânimos no MDB só se exaltaram. Com a chegada do segundo turno, Janaína se manteve neutra a pedidos de Bezerra, que também não participou ativamente da campanha de Emanuel. O emedebista, por fim, saiu vitorioso e magoado. 

Em uma reunião entre os prefeitos eleitos e reeleitos pelo MDB e o governador do Estado, Pinheiro resolveu não comparecer e fortaleceu não só seu desafeto com Mendes, como com o seu próprio partido. Mas, segundo o prefeito vitorioso, seria 'oportunista' por parte do MDB participar de uma vitória que não construiu. 

Bezerra, contudo, tenta equilibrar suas lideranças e prometeu diálogo, mas os planos foram interrompidos devido à Covid-19.

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