O ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, negou nesta quarta-feira (09) que a suposta colaboração premiada divulgada no começo desta semana pela imprensa seja realmente dele. O documento traz revelações de pagamento de propina a parlamentares durante os vinte anos em que o ex-deputado esteve no comando da Casa de Leis.
“Os referidos documentos jamais foram protocolizados junto ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso”, disse Riva em nota à imprensa, destacando que vem colaborando com a Justiça há algum tempo, entretanto, não firmou nenhum acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPMT).
O HNT/HiperNotícias teve acesso ao documento que seria uma suposta colaboração premiada de Riva, endereçada à procuradora de Justiça Ana Cristina Bardusco, chefe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no dia 27 de março.
Ainda em nota o ex-presidente da Assembleia citou que está adotando as medidas jurídicas necessárias para identificar os autores e responsabilizá-los pela distribuição do suposto acordo de delação.
Pagamento de mensalinho
No documento atribuído a Riva há informações sobre pagamento de propina, chamado então de mensalinho, a 38 parlamentares. O ex-presidente da Assembleia teria gastado com isso, aproximadamente R$ 175 milhões.
Também consta uma suposta compra de votos para as eleições de Mesas Diretoras. Em relação a essa situação, Riva teria repassado algo em torno de R$ 40 milhões aos colegas de Parlamento.
Na suposta colaboração, Riva afirma que fez pagamentos de propina sob o argumento de “manter-se na governabilidade”.
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