Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,45
euro R$ 6,07
libra R$ 6,07

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,45
euro R$ 6,07
libra R$ 6,07

Política Domingo, 23 de Outubro de 2016, 15:18 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Domingo, 23 de Outubro de 2016, 15h:18 - A | A

ENXUGAMENTO DE DESPESAS

Reforma administrativa não deverá ter demissões para não prejudicar produtividade

RENAN MARCEL

A segunda reforma administrativa a ser promovida pelo governo estadual de Mato Grosso não deverá trazer cortes profundos no funcionalismo público, apesar da folha de pagamento ser responsável por consumir mais de 50% da receita.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Marco Aurélio Marrafon

 

O entendimento no Palácio Paiaguás é de que as exonerações realizadas no início do ano passado foram suficientes e novas demissões em massa poderiam impactar negativamente na produtividade da máquina pública.

 

Por isso, o foco da proposta que será discutida na Assembleia Legislativa até dezembro é otimizar as estruturas burocráticas, tornando o estado mais  leve e ágil. O principal objetivo é obter redução máxima das despesas com o custeio da máquina.

 

“Ao longo do processo ficou nítido para a gente que o corte que foi feito no início do ano passado foi muito forte e isso gera, às vezes, impacto na produção”, conta o ex-secretário de Administração, Marco Marrafon, que atualmente comanda a secretaria de Educação e participa das discussões sobre a reforma administrativa.

 

Ele explica que o objetivo da diminuição das despesas de custeio deve favorecer o Estado a desenvolver políticas públicas e investimentos em diversas áreas.

 

“A ideia agora é deixar a estrutura da administração mais leve, organizar a estrutura direta e diminuir o custeio para que você tenha mais política e investimentos. Não tem mais previsão de cortes nesse sentido [ demissão de comissionados]. O foco mesmo é  a diminuição do custeio e tornar a máquina mais leve”, finaliza.

 

O secretário, no entanto, por ter mudado de Pasta, não soube precisar ou adiantar quais serão as alterações previstas no projeto da reforma administrativa. Nos bastidores fala-se de extinção e fusão de orgãos, tanto secretarias quantos empresas e autarquias estaduais.

 

Governador Pedro Taques (PSDB) afirma que o projeto da tão aguardada Reforma Administrativa só será encaminhada para a Assembleia Legislativa depois das eleições municipais.

 

Folha de pagamento

 

Alan Cosme/HiperNoticias

seneri paludo

 

Dados do segundo quadrimestre de 2016  mostram que, de cada R$ 100 arrecadados, R$ 70 são gastos com pessoal e encargos sociais.

 

O governo de Mato Grosso corre contra o tempo e empenha esforços no sentido de reenquadrar o Estado aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para os gastos com a folha de pagamento dos servidores. A LRF estipula 49% como limite máximo e o governo tem gasto 50,61%.

 

Secretário de Fazenda, Seneri Paludo, acredita ser possível reenquadrar o Estado à legislação fiscal até dezembro.

 

“É um grande desafio. E estamos fazendo de tudo para isso. A gente vai ter um trabalho hercúleo para reenquadrar até o final do ano. É mais de 1%, mas a gente não desistiu não”, garante.

 

 

O não cumprimento da LRF pode gerar uma série de medidas prejudiciais para Mato Grosso, como a inviabilidade de contrair novos empréstimos financeiros, com negativa pela Secretaria do Tesouro Nacional. Também compromete o recebimento de recursos federais vinculados a convênios.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros