RDNews
Igreja Assembleia de Deus vive crise política interna após a morte do seu principal líder, Ps Sebastião Rodrigues de Souza
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não vai autorizar a reunião da igreja Assembleia de Deus marcada para o próximo dia 4, no Grande Templo, em Cuiabá, para a homologação do nome do pastor Silas Paulo de Souza como novo presidente da subsede da igreja em Cuiabá. Para a reunião são esperadas cerca de mil pessoas, o que representa aglomeração de pessoas proibida durante a pandemia do coronavírus.
“Sei que haverá a reunião, mas não estou sabendo desse número de pessoas. Eles sabem que aglomeração não pode haver, em hipótese alguma. Mesmo com distanciamento social, não pode para eventos dessa natureza”, frisou o prefeito, durante entrevista ao programa Reclame na Nativa, da rádio Nativa FM no início da tarde desta quarta-feira (29).
Lembrando que tem boas relações com a igreja, onde tem vários amigos, como o presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão, e o seu próprio secretário de Ordem Pública, Leovaldo Sales, Emanuel Pinheiro afirmou que irá conversar com os líderes da igreja para resolver a situação.
“Antes de notificar vamos conversar com eles – até pelas perdas do pastor Rubens e do pastor Sebastião, um momento muito triste que a comunidade evangélica e cristã está passando. Mas, não pode haver qualquer tipo de aglomeração, muito menos com um público tão expressivo. Isso no momento é totalmente desaconselhável, inoportuno, inadequado e proibido, inclusive”, afirmou ressaltou o prefeito.
ANTECEDENTES
Emanuel Pinheiro foi multado pelo juiz da Vara Estadual da Saúde Pública de Mato Grosso, José Luiz Leite Lindote, na última quinta-feira (23), em R$ 100 mil devido ao fato de o secretário da Ordem Pública da Capital, Leovaldo Sales, ter organizado o sepultamento do líder religioso Pastor Sebastião, da Assembleia de Deus, com mais de 5 mil pessoas, no dia 8 de julho. Sales também foi condenado a pagar R$ 100 de multa.
LEIA MAIS: Multidão se aglomera em enterro do Pastor Sebastião em Cuiabá
Após o enterro e a polêmica gerada, o próprio Leovaldo Sales, que também é pastor da Assembleia de Deus chegou a notificar a igreja, que cancelou uma primeira reunião marcada para o dia 11 de julho parar tratar da sucessão do presidente e do vice, já que ambos morreram de coronavírus num intervalo de menos de uma semana.
LEIA MAIS: Igreja cancela reunião para evitar aglomeração
Em crise política interna desde a morte dos seus dois principais líderes , a igreja Assembleia de Deus tenta homologar a indicação feita pelo Comademat para o novo presidente da subsede de Cuiabá, a maior congregação do Estado.
Nesta terça (28) a Juíza Sinii Savana Bosse Saboia Ribeiro, em substituição legal na 9ª Vara Civil de Cuiabá, considerou “inoportuno” um pedido feito pelo primeiro-secretário da diretoria da subsede da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Cuiabá e Várzea Grande, pastor Nelson Barbosa Alves, e manteve a assembleia geral da instituição convocada para a próxima terça-feira, dia 4, para a homologação do novo presidente da entidade na região metropolitana.
LEIA MAIS: Juíza mantém data de homologação de Pr Silas na presidência da igreja
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.