O prefeito de Várzea Grande Walace Guimarães (PMDB) criticou os vereadores do município em decorrência do afastamento do presidente da Câmara Municipal, Waldir Bento (PMDB), seu correligionário político.
Segundo o chefe do Executivo Municipal, não foi respeitado os trâmites legais de garantir ao parlamentar a ampla defesa e o direito de comprovar a acusação que pesou contra o presidente afastado.
“Eu acho que deveriam averiguar antes de simplesmente afastá-lo. Discordo da forma como foi conduzido o afastamento, mas ele recorreu e deve retornar em breve”, disse o prefeito.
Waldir foi afastado do principal cargo da Mesa Diretora na quarta (23) por voto de sete vereadores. Ele é acusado de contratar de forma irregular 20 funcionários. Há ainda denúncia do Ministério Público de improbidade administrativa.
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Sobre a convivência com o novo chefe do Parlamento - ex-filiado ao partido Democratas (DEM), que prega oposição à gestão peemedebista - o prefeito garante não ter qualquer embate ou dificuldade de relacionamento.
“Ele é uma das pessoas que está engajada conosco pensando no que é melhor para o município”, garantiu.
Contudo, Walace aproveitou a oportunidade para tecer uma série de criticas aos vereadores que, segundo ele, não fazem oposição pensando no que é melhor para a sociedade.
“Alguns que fazem oposições mais consistentes e outros em prol do povo, que vêm buscar e debater soluções. É muito fácil fazer critica, mas e ajudar a trazer soluções?”, disparou.
CPI
Para investigar as supostas contratações irregulares feitas por Waldir e denúncia do MPE, a Câmara instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que será presida pelo vereador recém-filiado ao Solidariedade, Pedro Paulo.
Conforme a denúncia, o presidente afastado contratou 20 funcionários para cargos direcionados a concursados. Assim que assumiu a cadeira de presidente, Mayer exonerou todos os 20 comissionados alvo de polêmica.
Os trabalhos da CPI têm prazo de 90 dias para serem concluídos, podendo ser prorrogados por mais 90.
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