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Política Domingo, 26 de Junho de 2022, 08:00 - A | A

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Domingo, 26 de Junho de 2022, 08h:00 - A | A

FÉ E URNA

Política "evangelizada" está cada vez mais fortalecida com eleitorado de fiéis ainda mais vultuoso

Ponderação é do analista político Vinícius de Carvalho, que coloca como população evangélica como um dos três pilares do atual governo, ponderando sobre tendência do aumento

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

Fotografia: Marcos Lopes

Vinicius de Carvalho

 

O número de políticos evangélicos que se colocam como pré-candidatos a algum cargo nas eleições gerais de 2 de outubro tem engrossado cada vez mais. A mistura de religião e política é vista pela opinião pública nacional de forma negativa, ainda mais com a exposição de esquema de desvios do Fundo Nacional da Educação (FNDE) com participação de pastores evangélicos, que virou alvo de operação da Polícia Federal na última semana. Porém, é inegável que, nos últimos anos, muitos partidos vêm garantindo bons resultados nas urnas lançando candidaturas com o apelo religioso.

Em entrevista ao HNT, o analista político Vinicius de Carvalho avalia que a evangelização da política pode estar relacionada à influência que esses religiosos exercem sobre seus fiéis e ao crescimento expressivo do eleitorado evangélico.

“Quanto maior esse eleitorado, mais influência social ele passa a ter na economia e, também, na política. Isso é um fenômeno que já vem de várias décadas. Pelo menos da década de 80 pra cá. Nos últimos 40 anos, houve um esvaziamento da igreja católica e uma migração para outras igrejas”, começou.

Com isso, o analista explica que, quanto mais numeroso é um grupo, mais peso político ele tem. Carvalho usa ainda como exemplo o governo do presidente Jair Bolsona (PL), que é fortemente assentado nos evangélicos.

“Há três grandes bases no bolsonarismo. A primeira são as forças de segurança pública, a outra são os empresários profissionais liberais e a última base são exatamente os evangélicos, base que o fez ganhar a eleição em 2018 com uma dianteira muito grande. Uma frente muito grande, especialmente no segundo turno e, hoje, as pesquisas mostram um quadro de equilíbrio maior entre ele o Lula. Mas ele ainda tem uma liderança muito grande, é praticamente o primeiro presidente da República considerado evangélico”, emenda.

Bolsonaro por muito tempo não esteve filiado a nenhum partido político após rusgas no PSL. Sem um partido estruturado, ele precisou se servir de outras instituições para poder ter quadros e aliados, bem como se apoiou nas Forças Armadas, como pondera o analista.

“Mas usou também as igrejas evangélicas. Nós vimos vários cargos do governo Bolsonaro ocupados por membros do clero evangélico, né? Especialmente pastores, bispos e fiéis. Além de empresários e das Forças Armadas. Ele acabou levando essas bases para governar com ele, para formar a equipe dele. Os evangélicos ganharam uma influência grande. Eles têm a bancada evangélica, que é muito forte no Congresso Nacional e, nesse governo, em particular, por ser um governo fortemente assentado neles. Esse segmento dos evangélicos ganhou um peso muito grande. Então, essa é a chamada evangelização da política, né?”, completa.

Conforme Carvalho, há partidos que surgiram com um braço político da Igreja Universal do Reino de Deus, como o Republicanos, e o PSC na Assembleia de Deus e, depois, ampliaram as pautas. “Republicanos se ampliou, mas eles têm essa base ainda muito forte. Então, se vê esse movimento chegando até na arena partidária”, pontua.

EVANGÉLICOS CANDIDATOS

Os evangélicos em Mato Grosso se organizam para a disputa a vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. No último dia 17, no encerramento da 76ª Convenção de Ministros da Assembleia de Deus, realizada no Grande Templo, em Cuiabá, o pastor João de França, presidente das Convenções da Assembleia de Deus de Mato Grosso (Comademat), apresentou aos evangélicos candidatos que, em sua avaliação, poderão contribuir com o aperfeiçoamento da política e as pautas do conservadorismo, que consistem na defesa dos valores do cristianismo, filosofia grega e direito romano.

LEIA MAIS: Assembleia de Deus apresenta candidatos a deputado aos fiéis

Para a disputa a deputado estadual, foram apresentados o pastor Jackson Messias (PTB) e os deputados estaduais Thiago Silva (MDB) e Sebastião Rezende (PSC), estes dois últimos candidatos à reeleição.

Para a Câmara dos Deputados, foram apresentados o ex-vereador e candidato derrotado a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PTB), o ex-deputado federal Victorio Galli (PTB) e a ex-vereadora de Poconé (104 km de Cuiabá), Camila Silva.

Ao Senado, a opção defendida pelos evangélicos é o vereador por Cuiabá Kássio Coelho (Patriota).

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Carlos Nunes 26/06/2022

Pois é, se essa próxima eleição houver segundo turno, e decisão entre BOLSONARO X LULA...Será mais do que nunca o duelo entre DIREITA X ESQUERDA. E mais Esquerda do que nunca, pois agora tio Lula fez Federação com o PCdoB. Se ganhar,os Comunistas vão governar junto o Brasil. Essa Federação não quer tio Alckmin pra vice coisa alguma...ele é um estranho no ninho, foi vaiado em Natal-RN. pelos militantes da Federação. Tio Lula já tá com 76 anos, beirando os 80, se acontecer alguma coisa, tio Alckmin assume a presidência. O Projeto da Esquerda é conhecido: como dinheiro não dá em árvores, nem cai do céu, nem tem passe de mágica pra fazer dinheiro aparecer...vem aí uma Política de Congelamento de Preços...Acham que uma canetada resolve. Se fosse moleza assim, nem precisava de Economistas. PRA QUÊ? Congelamento não funciona, pelo contrário piora a situação. Não acompanha o aumento dos custos. Aumenta-se os custos, e os preços congelados, não cobrem mais. Os Evanlégicos, cuja fonte de inspiração é a Biblia...discordam de tudo isso. De repente o Supremo americano suspendeu a Lei Federal que permitia o Aborto nos Estados Unidos, contrariando o abortista tio Biden, que defendia claramente o Aborto. Os Evangélicos são contra o Aborto, a Liberação das Drogas. A eles se juntam Católicos, Espíritas, e adeptos todas as religiões. Aborto é assassinato de inocentes na barriga da mãe. Mariazinha, Julinha, Rafaelzinho, Miguelzinho, e milhares, milhões, de crianças, que querem nascer...não vão, porque foram Abortados.

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