Pinheiro alfineta Botelho e diz que "poderosos" se uniram após ações populares de sua gestão

O prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição, Emanuel Pinheiro (MDB), voltou a citar uma 'ação coordenada' contra sua candidatura. Segundo ele, milionários e poderosos do Estado se uniram para tentar 'tomar o poder do povo'. Durante fala na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomercio), Pinheiro citou medidas adotadas pela prefeitura da Capital que, segundo ele, incomodaram a elite. 

Marcus Mesquita

 

"Eu vou enfrentá-los por Cuiabá, pela população cuiabana. Que motivação esses milionários tem para me atacar? Qual a motivação desses poderosos? Será preocupação com Cuiabá ou porque eu não concedi aumento na tarifa de ônibus? Ou porque eu decidi doar kits de material escolar aos alunos da rede municipal? Porque eu prorroguei a suspensão nos cortes de água até 31 de dezembro?", alfinetou Pinheiro. 

Em relação à tarifa do transporte público, o gestor também lembrou do compromisso firmado por ele. "Na minha gestão só teve aumento da tarifa duas vezes. Não aceitei aumento esse ano. Meu compromisso foi esse, só teria aumento da tarfia se houvesse renovação de 50% da frota e ônibus com ar condicionado", comentou. 

Questionado se um dos poderosos seria o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), Emanuel afirmou que só iria citar nomes em momento oportuno. 

No entanto, mesmo não atribuindo a pressão que sofreu para 'agir contra os interesses da população' ao deputado, Pinheiro não se furtou em dizer que Botelho faz parte do grupo que tem coordenado a suposta 'ação' contra sua candidatura.

"Mauro Mendes (DEM), Roberto França (Patriota), Fábio Garcia (DEM), Antero Paes de Barros, Eduardo Botelho (DEM), todos eles estão se unindo e se utilizando de baixaria para me atacar e tentar tomar a força o poder do povo", disparou. 

Emanuel ainda disse que, apesar da 'intimidação', 'medo' não faz parte de seu dicionário político. 

"Não vão conseguir me intimidar, não vao conseguir me amedontrar até porque medo ou covardia não fazem parte do meu dicionário político, do meu dicionário de vida. Vou pra cima desses milionários e poderosos que administram para poucos, eu administro para todos e dou prioridade para os mais carentes. Eles querem tomar o poder de Cuiabá para comandar o Estado e o município, não sei com que intenção, mas vamos para cima deles", disse o prefeito. 

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