Os nomes de pelo menos cinco mato-grossenses constam na lista de presos pelo ataque terrorista em Brasília, no último domingo (8). As identidades foram reveladas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal na madrugada desta terça-feira (10). No total, a lista reúne 359 nomes.
Dentre os detidos estão a mato-grossense Alessandra Faria Rondon e o marido, Joelton Gusmao de Oliveira. Em posts recentes no Facebook, Alessandra pedia por intervenção militar e falava sobre uma “faxina geral” em Brasília. Vídeo que circula na internet mostra a mulher sentando na cadeira do atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o classifica como “traidor da pátria de Mato Grosso”.
Também estava presente no local Juvenal Alves Correa de Albuquerque. Ele é micro-empresário individual e presta serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica em Cuiabá e nas redondezas.
Neli Ferronato Pelle também teve seu nome na lista. Ela é empresária em Sorriso (396,8 km de Cuiabá).
Simone Aparecida Tosato Dias é publicitária e atualmente estava trabalhando com marketing digital. Na bio do Instagram da profissional, ela usa a descrição “Deus, pátria, família e liberdade”, frase famosa entre os bolsonaristas. Ela ainda tem vários posts com conteúdo em apoio ao movimento do bolsonarismo.
O filho dela, Bruno Tosato, divulgou vídeo nas redes sociais confirmando que a mãe está detida. Ele negou que a mãe seja uma das líderes do movimento e acredita que ela tenha sido usada como "massa de manobra".
Até a publicação dessa matéria, a lista oficial havia sido atualizada às 18h. Confira.
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João Acir 11/01/2023
Meu caro Carlos Nunes ,eu sou a favor de atos democraticos mas atos anti democraticos igual o de Brasilia tem que acabar . Os envolvidos tem que ser presos sem piedades de ser jovem ou velho assim que puderam cometer vandalismos podem pagar na justiça.
JOAQUIM OTÁVIO DA SILVA 11/01/2023
Manifestação sim agora que deixa não aí que está o inferir da lei . Vc tem sua casa e alguém que é contra vc vai quebra aí tu vai aceitar.
Carlos Nunes 10/01/2023
Pois é, vai entender isso...A Constituição garante a Liberdade de Opinião e de Expressão. Se o casal chamou tio Fávaro de traidor da Pátria é Opinião deles. A gente pode até discordar dessa Opinião, mas temos que defender o Direito dos cidadãos e cidadãs brasileiros terem Opinião própria. Onde não tem Opinião, é proibido ter Opinião, é nos países onde há Ditaduras e Regimes Comunistas. China, Coreia do Norte, Cuba, e outros. Lá não existe Liberdade de Opinião e de Expressão, nem Partidos Políticos opositores, nem Liberdade de Imprensa, nem Direitos Humanos. Lá o líder ditador pensa pelo povo...É proibido discordar, é proibido questionar. Tio FIDEL CASTRO fazia aqueles discursos quilométricos de 4, 5 ou mais horas. Ninguém ousava interromper e dizer: não concordo com isso ou aquilo. Experimenta interromper pra ver o que acontece. Na Coreia do Norte o tio coreano estabeleceu que todos os homens devem cortar cabelo igual ao seu...pessoa e barbeiro que cortarem diferente são severamente punidos. O Brasil era uma maravilha em Liberdade...subitamente apareceu a CENSURA, a perseguição, o policiamento do que as pessoas pensam, falam. Rede sociais que divergem da Opinião são derrubadas. Indígena, jornalistas, parlamentares são perseguidos. Discordou? Questionou? Tá ferrado. Falar que sistema eleitoral é Inquestionável, é antidemocrático. Numa verdadeira Democracia TUDO é questionável. Distorceram, inverteram tudo. O prof. IVES GANDRA MARTINS, um dos maiores Juristas brasileiros, que ajudou a escrever nossa Constituição, já alertou publicamente: ministros do Supremo tão tentando reescrever a Constituição, dando uma reinterpretação que eles querem. O ex-Desembargador SEBASTIÃO COELHO reafirmou isso, dizendo que já passaram por cima da Constituição de todas as maneiras. Agora vão dizer que o maior Jurista do Brasil e o ex-Desembargador são Antidemocráticos. Antidemocrático é quem não cumpre o que a Constituição determina. O Jurista disse: o Alexandre não tá cumprindo nem o que escreveu em seus livros de Direito Constitucional. Tá irreconhecível. Se as perseguições acabarem, acabam as manifestações no país.
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