Depois de quase seis meses de iniciado o governo Silval Barbosa (PMDB), partidos que o ajudaram na reeleição em outubro de 2010 se reuniram, enfim, nesta quinta-feira (09) pela primeira vez para medirem grau de comprometimento desta gestão com os que o ajudaram a vencer o pleito no primeiro turno. Presentes estiveram representantes de PR, PT, PC do B, PRB, PTC,PRP,PSC além do próprio PMDB.
Mayke Toscano/Hipernotícias Reunião entre partidos alaidados serviu para elaborar ações de cobrança de atenção por parte do governo
Dois encaminhamentos foram traçados no encontro: formação de um Conselho Político e uma reunião urgente entre todos os aliados e o governador, cuja data ainda não confirmada.
Caso Silval Barbosa alegue empecilhos para o encontro, segundo o deputado Carlos Bezerra, presidente do PMDB, “que nomeie alguém que tenha autoridade para fazer isso”.
Numa sala cedida pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) sobraram reclamações. Os chamados “nanicos” especialmente, que apesar do tamanho tiveram peso significativo no êxito do peemedebista, demonstraram ácido descontentamento com o que chamam de “esquecimento do governo” em torno de espaços, absorção das legendas na atual administração.
“Precisamos saber se ainda somos úteis para o governo, porque não sabemos de nada, nunca nos chamaram pra conversar”, reclamou o líder do PSC, José Magalhães.
Coube, então, aos grandes presentes o papel de minimizar o ruído, especialmente porque qualquer desmantelamento do grupo poderia afetar a estratégia de grupo para eleições de 2012.
“Essa reunião é para não deixar dispersar, temos que manter os projetos futuros e se estamos dentro do governo precisamos e vamos dialogar para não dificultar a relação institucional com o governo”, opinou o presidente do PR, deputado federal Welington Fagundes.
Aparentemente atônito pela perda da vaga de deputado federal, o presidente do PT de Mato Grosso, Ságuas Moraes, que também esteve na reunião, disse acreditar que o governo honrará o acordo firmado nas eleições quando à participação petista no atual staff. O PT atualmente comanda a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Para Carlos Bezerra não há ninguém, nenhum dos partidos da base aliada do governo que esteja totalmente satisfeito com forma política dispensada a eles pelo governo Silval, mas que há que se entender que o chefe do Executivo vem passando por desafios intensos, com a renegociação da dívida do Estado e as questões ligadas diretamente à Copa do Mundo de 2014.
“Mas já tivemos um contato preliminar com governador, num encontro em Brasília e ele mesmo se dispôs a conversar com os aliados”, disse Bezerra, reforçando que o grande objetivo é mesmo manter o olhar para as eleições do ao que vem.
“Temos que manter a unidade e não sermos intransigentes, principalmente nos maiores municípios, trabalhar os melhores nomes mais viáveis, com base em pesquisas e assim fazermos a maior parte dos prefeitos”, sugeriu Bezerra.
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