O vereador por Cuiabá tenente-coronel Marcos Paccola disse ao HiperNotícias que não irá "bater o sino" e deixar o Cidadania, mesmo sendo convidado a sair por meio de carta aberta assinada pelo presidente do partido, Roberto Freire. Na manhã desta sexta-feira (27), Paccola declarou que tem o apoio da maioria dos filiados do Diretório Municipal e Estadual para que ele continue no partido.
“Como homem de operações especiais, alguém que nunca bateu o sino, que nunca pediu para sair de nada que se propôs a fazer na vida, não vai ser agora que eu vou sair do partido”, afirma Paccola.
O vereador conta que chegou a achar que a carta, a qual continha críticas pessoais a ele, era falsa. Ele explica que o documento chegou por WhatsApp e que não está disponibilizado nos meios oficiais do Cidadania.
“Primeiramente eu não recebi por nenhum canal formal. O diretório Estadual e o diretório Municipal não tinham recebido. Até fiquei duvidando que seria verdadeiro ou vindo do diretório nacional. Com um ataque pessoal, uma assinatura escaneada, uma formatação péssima do documento. Até achei que era falso, mas o presidente Estadual Marcos Marrafon recebeu uma ligação falando a respeito do meu posicionamento, que não estavam de acordo e que possivelmente o partido iria se manifestar”, explica.
Paccola ressalta que nunca teve contato com o presidente nacional do Cidadania, o deputado federal Roberto Freire.
“Eu não conheço, nunca tive contato com o presidente da nacional, não tenho nada contra e nem a favor dele. Dei satisfação para quem eu devo satisfação, para o diretório Municipal e Estadual, que reforçam a liberdade de expressão de seus filiados. Eles declararam apoio, assim como a maioria dos filiados, a minha permanência”, pontua.
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Desagradou
Paccola foi alvo do diretório nacional do Cidadania após publicar um vídeo convocando as pessoas a participar do ato contra o Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 7 de setembro. Em carta aberta divulgada nesta quinta-feira (26), o presidente nacional da sigla, Roberto Freire, citou que as declarações de Paccola em apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro fazem parte de "teses estapafúrdias".
“Está desde já convidado a buscar uma legenda mais adequada às suas convicções, que, esperamos, não terminem por matar o seu direito de expressá-las”, finalizou o presidente.
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