O governador Mauro Mendes (UB) minimizou o desgaste entre os Três Poderes em Mato Grosso. Nesta quinta-feira (6), ele comparou a relação institucional aos dilemas familiares. "O que nos une é maior do que o que nos separa? Se sim, a vida continua", disparou o governador.
Historicamente, a gestão de Mauro manteve a harmonia com o Judiciário e o Legislativo, no entanto, recentemente, algumas tensões têm marcado as discussões políticas.
Na Assembleia Legislativa, as discussões principais giram em torno do pagamento das emendas parlamentares e de bancada. As últimas, inclusive, foram suspensas por decisão do ministro Dias Toffoli em ação movida pelo governo do Estado. Além disso, os parlamentares questionam o subdimensionamento da Lei Orçamentária Anual, a LOA.
Já com o Judiciário, a tensão está em escalada devido ao projeto de reajuste de 6,8% para os servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Mauro discorda do aumento e já antecipou que, caso o PL seja aprovado, será necessário cortar o orçamento de áreas estratégicas, como saúde, infraestrutura e educação para suplementar o orçamento do TJ.
A matéria está travada na AL e só deve voltar à discussão na próxima semana. A morosidade exaltou o ânimo dos servidores que prometem greve. Mauro, por outro lado, é duro e diz que não vai ceder a ameaças.
Apesar das quedas de braço, Mauro minimizou o desgaste com uma analogia doméstica: "Marido e mulher, namorado e namorada, pais com filhos, de vez em quando você tem um probleminha, mas o que resta saber é o seguinte: o que nos une é maior do que o que nos separa? Se sim, a vida continua, a relação continua".
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