Depois de ser cassado por decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado federal Neri Geller (PP) afirmou, em nota, que a medida foi 'injusta' e que foi condenado 'por ser produtor rural' e 'vender soja e milho'. Para os Ministros do TSE, no entanto, ficou comprovado que Neri recorreu à prática de abuso de poder econômico nas eleições de 2018.
Em nota, o deputado, que pretende concorrer a uma vaga no Senado, ainda destacou que sua assessoria jurídica continuará trabalhando pelos meios judiciais cabíveis no caso. Além da perder o mandato, segundo a decisão do TSE, Geller deve ficar inelegível pelos próximos oito anos.
A condenação levou em consideração indícios da prática de triangulação monetária entre Neri Geller e seu filho, Marcelo Geller. Segundo a denúncia, de setembro de 2018 a novembro do mesmo ano houve a movimentação de R$ 2,8 milhões entre pai e filho, justificadas por meio de documentos contábeis contraditórios.
Originalmente, no entanto, a denúncia dizia respeito à extrapolação do limite de gastos eleitorais por doações feitas por Geller a outros candidatos. Entretanto, ficou comprovado que os gastos estavam dentro do parâmetro legal e, segundo o relator do processo no TSE, ministro Mauro Campbell, não houveram elementos que comprovassem a capitalização política das doações.
LEIA NOTA NA ÍNTEGRA
NOTA OFICIAL
Sobre o julgamento do TSE, desta terça-feira (23.08), há que se declarar que:
- O deputado federal Neri Geller foi cassado injustamente e prova irrefutável disso foi a decisão em cima de um pedido que sequer fazia parte dos autos.
- Geller foi condenado por ser produtor rural, e por natureza intrínseca, vender soja e milho.
- A partir da decisão do TSE, a assessoria jurídica do parlamentar continuará trabalhando pelos meios judiciais cabíveis ao caso.
Assessoria
Neri Geller
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