O pré-candidato a senador por Mato Grosso, deputado federal Neri Geller (PP), defendeu, na manhã desta quarta-feira (15), a vacinação contra a covid-19 como forma de mitigar a proliferação do vírus no país. Apesar de se colocar como político alinhado com o presidente Jair Bolsonaro (PL), Neri não deixou de enfatizar que a imunização é a única forma de vencer a doença. Jair Bolsonaro, por outro lado, ainda não se vacinou.
Nessa linha, Neri respaldou o alinhamento com o governo federal para aprovação de pautas relevantes para Mato Grosso e para o país, destacando que a convergência e o diálogo entre centro, esquerda e direita são necessários.
“Nós estamos, hoje, na base do presidente Bolsonaro. O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, é o chefe da Casa Civil, portanto, o segundo homem da República. Temos a presidência da Câmara com Arthur Lira, que dá sustentação, que dá estabilidade política ao presidente Bolsonaro, diferente do Rodrigo Maia, que fazia oposição. Ricardo Barros é o líder do governo. Então, a presença do PP é muito forte. Difícil não estarmos alinhados”, declarou, durante entrevista à Rádio Capital FM.
Contudo, criticou extremismos protagonizados por alguns colegas de parlamento, tanto da direita quanto da esquerda. Ressaltou que é da base, mas que não ficará aplaudindo tudo que o presidente disser ou fizer.
“Não dá mais. Acho que o Brasil não comporta esse extremismo. Extrema direita ou extrema esquerda. Mesmo estando na base do presidente Bolsonaro, eu não vou entrar nessa vibe de criticar tudo ou de elogiar tudo. Eu tenho posições claras. Na questão da pandemia, eu tive posicionamento com relação a não fechar comércio, porque isso ia prejudicar imensamente a economia. Mas fui a favor de ter o distanciamento social e, principalmente, da vacina. Em nenhum momento, fui negacioanista, porque a vacina é a forma de resolver o problema e nós precisamos acreditar na ciência”, emendou.
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