O presidente do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso, Ananias Filho, minimizou o embate público entre o governador Mauro Mendes (UB) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que ganhou repercussão nacional na última semana. Para o dirigente, a troca de farpas é parte do jogo político, mas ele fez um alerta direto ao “número 03” sobre o desafio de Mendes para que volte ao Brasil e trabalhe pela anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, incluindo o pai, Jair Bolsonaro.
“Acho que o governador Mauro Mendes falou, teve a resposta da própria pessoa que se sentiu ofendida, mas para mim está tudo normal, tudo certo. É aquela luta, bateu e apanhou. Não se sabe quem vai sair mais fubecado”, comentou Ananias, destacando que o desgaste é inevitável para ambos.
Apesar do tom conciliador, o presidente do PL-MT reconheceu que embates públicos como esse podem ser explorados eleitoralmente. “Com o advento da internet nada fica esquecido, vocês podem ter certeza, sempre levanta um cadaverzinho”, disse.
Ananias também defendeu o direito de cada político se manifestar conforme sua personalidade. “Eu acho que cada um vai para o embate e fala conforme a sua personalidade e caráter. O pensamento tem que ser externado, e não falado às escondidas.”
Mesmo tentando reduzir o peso do confronto, o dirigente fez um alerta categórico sobre o tema que originou a provocação: a anistia dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. Segundo ele, Eduardo Bolsonaro corre sérios riscos se decidir aceitar o desafio do governador. “Não sairá do aeroporto livre”, afirmou.
DA DEFESA DE TARCÍSIO A TROCA DE OFENSAS
A polêmica que causou o desgaste público explodiu após Mauro Mendes (UB) criticar a postura de Eduardo Bolsonaro por desmerecer uma possível candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador classificou a fala do "filho número 03" como "falando merda" e que ele "enlouqueceu".
Por sua vez, Eduardo Bolsonaro respondeu com um vídeo de ofensa pessoal, chamando políticos como Mendes de "políticos bostas" e o desafiando a se movimentar pela anistia. A tréplica veio direto da COP 30, em Belém, aonde Mendes reafirmou as críticas e "convocou" o deputado a retornar ao Brasil para liderar a articulação pela anistia.
O presidente do PL-MT evitou entrar na discussão sobre as acusações de machismo e "frouxidão" trocadas, limitando-se a dizer que as falas eram reflexo da "personalidade" dos envolvidos.
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