O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o leilão da Ferrogrão foi remanejado para julho de 2026. O governo federal apresentou o projeto aos investidores prospectando o aporte de R$ 20,07 bilhões para a construção do modal. De acordo com Renan Filho, o edital será divulgado em abril do mesmo ano.
O certame era esperado para 2025, porém, uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) questionando a viabilidade ambiental da ferrovia travou os procedimentos. Os estudos estão e fase de elaboração e serão avaliados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A ferrovia terá 933 km de extensão, ligando Sinop (a 480 km de Cuiabá) ao porto de Miritituba, no Pará (PA).
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estima que 385 mil empregos serão gerados direta e indiretamente a partir do modal que também vai beneficiar os consumidores finais, derrubando o preço dos grãos em cerca de 20%.
O anúncio da mudança da data para realizar o leião foi feita em roadshow em Nova York (EUA) na última quinta-feira (15).
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O governador Mauro Mendes (União Brasil) crítica a postura do presidente Lula (PT) quando a Ferrogrão, segundo ele, "falta comando" do chefe de Estado junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
"Ele fala e até agora nada. Falta um comando e controle do presidente Lula para fazer valer sua palavra e atenção", falou Mendes em sua última coletiva sobre o tema.
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