O governador Mauro Mendes (União Brasil) falou pela primeira vez sobre o apoio do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, a candidatura ao Executivo do senador Wellington Fagundes (PL). Em tom irônico, o governador disse que Mato Grosso já "pagou caro" por erros no passado e espera que os eleitores façam a escolha correta. Mendes defende a candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que ensaiou sua entrada no grupo da extrema-direita, que acabou blindado por Wellington, um dos fundadores e presidente de honra do PL.
"Mato Grosso já experimentou algo assim. Mas faz parte do debate, é muito cedo para comentar um pouco. Vamos esperar 2026, é um ano eleitoral, só espero que Mato Grosso não erre pois já pagamos um preço muito caro aqui com gente inexperiente e gente desonesta", disparou o governador nesta terça-feira (9) em cerimônia da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).
O posicionamento de Costa Neto coloca um fim a disputa interna da ala que era favorável a Otaviano Pivetta e retira as chances do vice-governador ser "ungido" pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como nome da direita. Jair ainda não afirmou se acompanhará o encaminhamento de Valdemar. Antes da prisão preventiva, a Folha de S. Paulo ventilou o suposto apoio do ex-presidente da sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), a Pivetta. O fato não foi confirmado pelo partido.
Mauro Mendes amenizou a movimentação da nacional do PL, normalizando o lançamento de candidatos. Segundo ele, o União Brasil e o Republicanos enxergam as articulações com "tranquilidade". "É natural que os partidos façam lançamentos de pré-candidaturas e eu vejo isso com muita tranquilidade" disse.
Mauro ainda alfinetou Wellington, ressaltando a falta de experiência do senador no Executivo. Wellington tem uma trajetória longa na política, porém, nunca esteve como gestor à frente de uma Prefeitura ou do estado. O senador já amargou uma derrota para o governo em 2018, quando concorreu ao Paiaguás pelo PR e perdeu para a chapa de Mauro Mendes.
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