O governador Mauro Mendes (DEM) fez duras críticas ao prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) após a Secretaria do Tesouro Nacional (SNT) suspender a nota que mede a capacidade de pagamento do Município por suspeita de fraudes no exercício de 2019. Para o democrata, ‘Cuiabá está quebrada’ e ‘deve para Deus e o mundo’.
As críticas também se estenderam ao Ministério Público Estadual (MPMT) e Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor).
“Nos últimos quatro anos piorou muito. A Prefeitura de Cuiabá hoje está quebrada. Deve para Deus e todo mundo. Tem aí investigação sobre falsificação de balanço. A STN suspendeu o hate da prefeitura por indícios de falsificação de documentos contábeis. Existe uma investigação do Ministério Público, no Tribunal de Contas, eu espero que Cuiabá reencontre seu caminho”, disse.
Mendes ainda relembrou que enquanto prefeito de Cuiabá, antes da atual gestão, deixou as contas públicas equilibradas e com caixa do município ‘no azul’.
“E eu falo isso com dor no coração porque fui prefeito, trabalhei muito para colocar e deixar dinheiro em caixa, com saldo financeiro na conta da prefeitura e lamentavelmente depois de quatro anos tudo isso foi destruído”, ressalta.
As críticas de Mendes foram ainda mais longe. Ele cobrou a conclusão do inquérito que investigava crimes contra a ordem tributária, corrupção passiva e lavagem de dinheiro na concessão dos incentivos fiscais à empresa Caramuru Alimentos S.A. São investigados Pinheiro (enquanto deputado estadual), o ex-governador Silval Barbosa, e os ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.
Além disso, ele também mencionou essa mesma denúncia feita pelo deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), que à época, era candidato a prefeito da Capital. Mendes disparou contra a Deccor e o MPMT sobre a conclusão das investigações.
“Todo organismo de combate a corrupção tem que atuar, a Deccor tem que dizer porque que alguns processos estão parados. Cadê aquela denúncia do Wilson Santos que está lá, na época da eleição? Tem que puxar a orelha da Deccor também. Tem que puxar a orelha de quem é devido. Ministério Público puxa orelha de todo mundo, mas o que o MPMT fez sobre esse assunto? Aquele caso Caramuru, por exemplo”, pondera.
Questionado sobre a CPI do Paletó, que investigava o prefeito por quebra de decoro parlamentar, Mendes preferiu não falar do assunto. “Eu não vou entrar nesse mérito. A população vai fazer seu julgamento. Agora eu falo com dor no coração porque fui prefeito e entreguei a cidade muito bem e vejo Cuiabá detonada com as finanças corrompidas”, concluiu.
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