O governador Mauro Mendes (UB) soltou o verbo contra o Congresso Nacional na manhã desta sexta-feira (1º) pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição da autoria do senador Carlos Fávaro (PSD), conhecida como 'Kamikaze'. Para Mauro, o texto que amplia uma série de benefícios sociais a três meses das eleições gerais é uma verdadeira 'papagaiada', além deter fins totalmente eleitoreiros.
“É muito ruim ver um governo federal, nas vésperas de eleição, não só o Executivo, mas todo o Congresso Nacional, pensando apenas num jeito de ganhar um votinho. Isso é muito ruim. Isso quebra a sociedade brasileira. Isso quebra o nosso país e o nosso Estado. Ou se trabalha sério, honesto, verdadeiro, ou a gente vai parar no buraco! Aconteceu isso em Mato Grosso. Aconteceu isso no Brasil. O que salva esse país é um trabalho sério, honesto e competente. Fora disso, é papagaiada, é medida eleitoreira”, começou Mendes.
O senador licenciado Carlos Fávaro (PSD) autor da PEC 'Kamikaze' negou que a medida tenha relações eleitoreiras, já que é aventado na mídia nacional que a PEC surge para beneficiar Jair Bolsonaro (PL), que já não vem pontuando bem nas pesquisas de intenção de votos.
Na avalição de Mauro, a medida deveria ter sido estudada em 2021 para vigência neste ano. “Agora, três meses antes da eleição, é achar que o povo é bobo também. Hoje em dia, o cidadão eleitor está muito esperto, muito mais que aqueles políticos que tem no Congresso Nacional”, emendou.
No início da semana governador também criticou o Congresso Nacional pela aprovação da Lei Complementar 194/2022, que limita a taxa de cobrança do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pelos estados em faixas de 17% e 18%. Apesar da reclamação, afirmou que ainda não ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a aprovação da lei, porque "está 'P' da vida" com a atuação de alguns governadores, apontando que estes estariam agindo eleitoralmente.
“Eu sempre critiquei e vou continuar criticando medidas eleitoreiras, medidas de cunho eleitoral, sem planejamento, sem lastro na capacidade real, sem lastro para política pública de médio e longo prazo. O governo federal hoje não consegue fazer nada de investimento. DNIT tem o menor orçamento de sua história. A BR-163 lá para cima chegou aos frangalhos por falta de manutenção”, pontuou.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.