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Política Quarta-feira, 01 de Dezembro de 2021, 15:56 - A | A

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Quarta-feira, 01 de Dezembro de 2021, 15h:56 - A | A

“MUITA BOBAGEIRA SENDO DITA”

Mendes afirma que política de redimensionamento não é fechamento de escolas

Chefe do Executivo estadual esclareceu assunto durante apresentação do balanço da gestão.

THAÍS FÁVARO
Da Redação

O governador Mauro Mendes (DEM) declarou, durante coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira (1º), que a política de redimensionamento das escolas estaduais não é fechamento das unidades e que tem visto, lido e ouvido “muita bobageira” a respeito do assunto.

“Muitas vezes eu vi bobageira sendo dita, escrita, falada, repercutida porque as pessoas não compreendem isso. Eu tenho falado e vou repetir aqui, se nós continuarmos fazendo do mesmo jeito aquilo que sempre fizemos, o resultado vai ser o mesmo”, esclareceu.

O chefe do Executivo estadual esclareceu o assunto juntamente com o secretário de Educação do Estado, Alan Porto, durante apresentação do balanço da gestão.

O democrata afirma que o redimensionamento é uma forma de “gastar o dinheiro corretamente” e que melhorar a qualidade desse gasto vai fazer com que o Estado tenha dinheiro para fazer os investimentos corretos.

Mendes reforçou que o trabalho será feito em conjunto com os municípios e que isso irá trazer mais qualidade para a Educação.

“É uma confusão danada. Nós não estamos fechando escolas. Estamos passando coisa para o município e pegando coisa do município. Então, do ensino infantil até o 5º ano é do município. Do 6º ano até o ensino médio estará com o Estado para nós nos especializarmos e fazermos melhor aquilo que fazemos. Essa estratégia pode ajudar, entre outras coisas, a melhorar a qualidade de ensino tão sonhada por todos nós”, disse.

Mesmo em meio a polêmicas, atos e manifestações que a política de redimensionamento tem causado entre alunos, pais e professores, Mendes afirmou que já foi aconselhado a deixar de tomar algumas decisões para evitá-las, mas que seguirá agindo com o que acredita ser correto, e que na Educação é preciso “ter coragem”.

“Na Educação nós temos que ter coragem de tomar algumas decisões para mudar essa triste trajetória em Mato Grosso. Se for para eu parar de tomar as decisões corretas e ficar aqui só pensando no que envolve eleição, eu vou para casa. Não vale à pena. Eu não vou negociar isso na Educação. Posso até fazer isso em outra (pasta), mas na Educação, não vou negociar. Podemos até voltar atrás, se estivermos errados, mas naquilo que estamos convencidos que é um caminho correto, que nós estamos fazendo aquilo que quem está na nossa frente já fez há 10, 15 anos atrás, eu não vou deixar de apoiar as decisões técnicas da Secretaria de Educação”, concluiu.

Política de redimensionamento

A política de redimensionamento das escolas estaduais de Mato Grosso constitui em passar as turmas dos anos iniciais para a administração municipal. O objetivo é reordenar as estruturas físicas de educação, realizar a transferências dos alunos para outras unidades e entregar os prédios alugados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Nos casos de cessão aos municípios, o governo garante que dará todo suporte, inclusive financeiro, para que as prefeituras administrem as unidades.

Polêmica na comunidade escolar

Muitos pais, alunos e professores são contra a política de redimensionamento das unidades de ensino, já que em muitos casos os alunos são repassados para escolas localizadas longe das suas residências, prejudicando assim a frequência escolar.

Outro questionamento é quanto à recolocação dos profissionais de Educação, em especial os pedagogos que atuam com os primeiros anos e acabam se sentindo inseguros com a possibilidade do encerramento do contrato.

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT) afirma que o redimensionamento de turmas do ensino fundamental, decretado pelo governo, é uma “política perversa” e trará impactos significativos à Eeducação, entre eles o fechamento de postos de trabalho, comprometendo mais de 5 mil vagas.

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