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Política Quinta-feira, 16 de Maio de 2019, 19:46 - A | A

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Quinta-feira, 16 de Maio de 2019, 19h:46 - A | A

EMENDAS PARLAMENTARES

Mauro Mendes, sobre emendas parlamentares: "Se tiver dinheiro, eu pago, mas hoje não tem"

Governador diz que não adianta constar no orçamento, se o dinheiro não for arrecadado, pra executar as indicações dos deputados.

PAULO COELHO

As emendas parlamentares impositivas, às quais os 24 deputados de Mato Grosso têm direito, mas que estão com repasses atrasadas desde a gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB), vão continuar não sendo prioridade na administração Mauro Mendes (DEM).

Alan Cosme/HiperNoticias

mauro mendes

 Governador Mauro Mendes

“Se tiver dinheiro, ok, eu pago”, condicionou o governador, ao explicar a um grande grupo de prefeitos nessa quinta-feira (16), as dificuldades financeiras do Estado.

Cada um dos 24 deputados tem direito a um valor de R$ 5,5 milhões, recurso a ser aplicado em obras e serviços indicados pelos parlamentares  e que pela lei, devem ser executados pelo Estado.

“Concordo que tem que pagar, só tem que dizer de onde tirar o dinheiro”, enfatizou Mendes. O governador, porém, tem sustentado que, depois de muitas conversas realizadas com os deputados, definiu que “uma parte vamos pagar, mas não tudo aquilo que eles colocaram”. O governador insistiu que, mesmo que se coloque no orçamento do Estado, a previsão de pagamento às emendas, mas se não houver dinheiro para pagar, de nada adiantará.

“Orçamento é um número que a Assembleia Legislativa, para depois você [governo] ter que arrecadar aquilo, buscar dinheiro para pagar isso e nós não temos esse dinheiro”, garantiu

Enquanto isso, os parlamentares, desde que a lei que torna obrigatório o pagamento das emendas foi criada [2012], têm feito compromissos com suas respectivas bases eleitorais, especialmente com prefeitos do interior do Estado, que planejam construções de obras a serem executadas pelas secretarias do governo.

Pelo que determina a lei, 1% da Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado, de cada ano, deveria  ser destinado às emendas dos deputados, respeitando a destinação de 12% para a Saúde, 25% para a Educação, 6,5% para a Cultura local ou regional e outros 6,5% para projetos de esporte. Os outros 50% dos recursos das emendas podem ser de livre escolha de cada deputado.

A declaração nada animadora do governador quanto ao pagamento das emendas, já motivou o agendamento de uma reunião de alguns parlamentares com o chefe da Casa Civil do governo, Mauro Carvalho, nesta sexta-feira (17) pela manhã. Uma comissão formada por Max Russi (PSB), Janaina Riva (MDB) e Dilmar Dal Bosco, deve elevar o tom da cobrança.

“É preciso que o governo diga, com clareza, se vai pagar ou não e se for, quanto poderá pagar”, disse ao HNT/HiperNotícias, confirmando que os deputado têm sido cobrados com veemência pelos prefeitos e que, uns inclusive, têm sido cobrados judicialmente das empresas que prestaram serviços, com a promessa de que seriam pagos com os recursos das emendas impositivas. 

Dal Bosco confirmou que há, sim, o constrangimento junto aos gestores municipais que, com o não cumprimento de acordos firmados, na base de promessas feitas em cima das emendas parlamentares, cobram que se honre o compromisso.

“Nessas horas eu respondo que  eu sou legislativo e que cabe ao executivo  cumprir e pagar as emendas impositivas”, completou.

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