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Política Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024, 15:38 - A | A

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Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024, 15h:38 - A | A

COBROU PAÍSES RICOS

Mauro Mendes diz que não participará da COP 29 no Azerbaijão: "poucos avanços"

Segundo o governador, os países europeus apontam para o Brasil e estados do bioma amazônico, mas não cumprem sua parte

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O governador Mauro Mendes (União Brasil) asseverou que não irá participar da COP 29 (Conferência do Clima), à convite do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que será realizada em Baku, no Azerbaijão, em novembro deste ano. Será a primeira vez que Mauro faltará ao evento desde que assumiu o Paiaguás em 2018. Em tom de protesto, Mendes argumentou que há uma grande cobrança ao país e aos estados que cortam o bioma amazônico, no entanto, as nações que pressionam os governantes brasileiros pouco cumpriram. 

"Desde que me tornei governador, fui em todas elas e nestes anos todos eu vi muito pouco resultado e efetividade. Estou me negando a ir nesta COP 29. Fiz um levantamento desde a Rio 92, foi o primeiro grande evento que o Brasil sediou, então começou a 1º COP  e chegamos na COP 30. Tivemos poucos avanços neste períoo diante de algo tão grave", falou o governador nesta quarta-feira (11) em painel do AGROSUMMIT - Bradesco BBI. 

Mauro foi sabatinado pelo economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, ao lado do deputado federal Pedro Lupion (PP-PR). Questionado sobre as implicações do caos climático - que eleva a temperatura em Mato Grosso a mais de 40ºC - nas safras, Mendes explicou que em setembro de 2023 parte dos produtores estavam iniciando o plantio, porém, a ausência de chuvas em 2024 atrasou os trabalhos. 

"Em Mato Grosso, algumas cidades registraram 45ºC. Ano passado, já tinhamos produtores iniciando o plantio nessa época, mas pouquíssimas chuvas foram registradas e tudo isso interfere", observou. 

Rebatendo as cobranças da comunidade internacional, o governador destacou que parte dos países europeus que apontam o Brasil, não chamam a responsabilidade para si, perpetuando a prática da queima de combustíveis fósseis para gerar energia elétrica, por exemplo, um dos fatores que incidem na concentração de CO2 na atmosfera. 

"Tem um processo forte de mudança no clima e essas conferências têm sua pertinência. Nós, brasileiros, temos a nossa consciência ambiental, mas o mundo precisa fazer a sua parte. Cadê a redução, por exemplo, das emissões a partir da queima de carvão? Nos últimos anos, não cumpriram a meta e aumentaram a queima do carvão que é dos grandes ofensores do clima", cobrou Mendes.  

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