O governador Mauro Mendes (União Brasil) ventilou a possibilidade de compor 'dobradinha' com o senador Jayme Campos (União Brasil) nas eleições de 2026. A estratégia para manter Jayme centrado na reeleição, abrindo mão de disputar o governo, pode surtir um efeito rebote a Mauro, já que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a candidatura de Mendes está condicionada a aliança com o deputado federal José Medeiros (PL). O governador foi cauteloso e optou por não comentar futuras implicações na 'dobradinha' com Campos.
"A minha opinião eu já dei. Ele tem vaga garantida para disputar senado. Se ele quiser, se eu for candidato, podemos disputar nós dois juntos. O partido pode ter dois candidatos. Não precisa coligar com ninguém, não. Eu, Jayme e todos os demais", falou Mauro Mendes nesta quinta-feira (30).
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O diretório do União Brasil em Várzea Grande, reduto político da família Campos, divulgou vídeo feito com inteligência artificial em que o senador aparece como 'comandante' que pede permissão para 'decolar rumo a 2026'. O conteúdo foi uma alfinetada nos colegas de partido, apimentando as discussões sobre a busca pessoal de Jayme em se viabilizar como candidato ao governo, rivalizando com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), nome apoiado por Mendes.
Mauro negou ter assistido o vídeo e foi direto, retomando que já tem o seu candidato e que se Jayme deseja pleitear outro cargo além do Senado deve investir nessa construção no grupo. Questionado se teme divisões no partido, o governador foi firme, pontuando que já enfrentou embates maiores que essa construção de chapa e que não vai recuar do seu posicionamento.
"Ele é senador da República e tem vaga garantida para ser candidato a senador da República. Porque ele é senador e todos que estão no mandato, todos os deputados estaduais, têm vaga garantida no partido para disputar deputado estadual. Se ele quer disputar um outro cargo, ele vai ter que apresentar a candidatura dele, ele vai ter que construir isso partidariamente", disse.
"Não tenho temor nenhum. Eu já fiz cada enfrentamento aqui 100 vezes maior do que esse. Então a palavra temor não cabe muito para mim. Agora, eu tenho respeito por ele que é senador e ele tem o direito de ter essa vaga. Eu não, eu estou muito tranquilo, estou trabalhando, estou correndo atrás, estou inaugurando casa, obra, um monte de coisa. Fazer política, tem o momento certo de fazer política, tem o momento certo de falar de eleição", concluiu o governador.
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