Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Manifestantes que pertencem à entidades como CUT, MST e Via Campesina começaram a acampar às 18 horas de quarta e prometem "barulhaço" para esta quinta-feira |
Estima-se que 200 pessoas irão dormir em frente a Câmara e esperar até amanhecer a quinta-feira (1) para participar da sessão ordinária, que vai votar projeto de criação da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário na Capital (Amaes).
Além de alguns servidores da Sanecap, estarão acampados representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento Sem Terra (MST), Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora (Intersindical) e a Via Campesina.
O representante da CUT, Robinson Siréia, disse que os sindicatos estão organizados para manifestação, no entanto, a Câmara está “dificultando” o acampamento.
“A Câmara já chamou a Guarda Municipal para tentar impedir que façamos o acampamento, mas de qualquer maneira iremos acampar”, analisou.
AÇÃO O líder dos manifestantes da CUT, Robinson Sireia, denunciou à reportagem que um assessor de vereador, que ele evitou citar o nome, jogou creolina no espaço externo da Câmara. Robinson acredita que ação é uma tentativa de fazer os manifestantes mudarem de ideia e desistirem da vigília, no entanto, a iniciativa não intimidou o líder sindical e nem os manifestantes. TEMOR
Desde que começaram as discussões sobre a votação do segundo projeto de concessão da Sanecap, as sessões ordinárias têm sido bastantes agitadas. Manifestantes sempre fazem presença nas galerias da “Casa do Povo”. O presidente da Câmara, Júlio Pinheiro (PTB), pediu reforço da Guarda Municipal durante os trabalhos na Casa, na terça-feira (29).
E cotidianamente a Guarda Municipal participa da sessão junto com os manifestantes, enquanto fora da Câmara também tem efetivo da Polícia Militar.
A tentativa da presidência da Câmara de Vereadores é tentar barrar que os manifestantes acampem e espere o incio dos trabalhos, como fizeram na sessão do dia 25 de agosto, quando era previsto a votação do projeto. Com a pressão popular a votação da privatização foi adiada.
FÓRUM
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Saneamento Ambiental (Sintaesa), Ideueno Fernandes de Souza, disse que mesmo com aprovação da mensagem nesta quinta-feira, a luta não vai acabar.
“A briga não acaba amanhã, vamos continuar fiscalizando”, disse.
Ideueno confirmou presença dos servidores da Sanecap na Câmara durante a votação. “Vamos para lá, vamos acompanhar a sessão”, concluiu.
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